Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado cai pela primeira vez em três sessões, buscando um realização de parte dos lucros. O movimento ganha força com a aceleração do dólar frente a outras moedas corrrentes e com a acentuada queda do petróleo em Nova York, de quase 2%.
Por outro lado, apesar das chuvas recentes no Brasil, o tempo quente ainda preocupa. Também segue como foco o progesso do plantio do país sul-americano, que está mais lento para o período desde 2019/20, segundo analistas consultados pela Reuters.
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O plantio da safra 2023/24 de soja atinge 65,4% da área no Brasil, conforme apontou relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com dados até 18 de novembro. Na semana passada a semeadura atingia 57,6%% da área. Em igual período do ano passado, os trabalhos de plantio atingiam 75,9% da área.
Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 operam cotados a US$ 13,64 3/4 por bushel, baixa de 12,50 centavos, ou 0,90%, em relação ao fechamento anterior.
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Ontem, a soja fechou com preços mais altos, mas abaixo das máximas do dia. As preocupações com o clima no Brasil sustentaram as cotações, mas o movimento perdeu força, diante da pressão vinda do financeiro.
Apesar das chuvas benéficas do final de semana, as projeções são desfavoráveis para o desenvolvimento das lavouras no Brasil. Mas o impacto positivo aos preços foi limitado por uma correção com base na reversão de outros mercados. O petróleo registrava leve baixa e o dólar subia frente a outras moedas.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 10,00 centavos ou0,73% a US$ 13,77 1/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,93 por bushel, ganho de 9,75 centavos de dólar, ou 0,7%, na comparação com o dia anterior.
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