Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O grão se firma em território negativo, à medida que a oferta global é melhor do que o esperado. O progresso da colheita no principal exportador, o Brasil, inunda o mercado já bem abastecido com um produto mais barato. Na Argentina, os trabalhos de ceifa da safra abundante devem começar a partir de abril. De acordo com agências internacionais, a América do Sul deve produzir mais de 200 milhões de toneladas da oleaginosa, melhor do que qualquer temporada anterior.
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Além disso, os investidores aguardam o relatório de exportações semanais dos Estados Unidos que será divulgado hoje, às 10h30 (horário de Brasília), pelo Departamento de Agricultura do país. Analistas esperam vendas entre 100 mil e 600 mil toneladas.
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,37 por bushel, baixa de 8,25 centavos de dólar, ou 0,72%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (28), a soja fechou com preços em leve alta. As cotações foram sustentadas por fatores técnicos, que impulsionaram um movimento de compras por parte de fundos e especuladores.
A reação, no entanto, foi limitada pelos fundamentos. A entrada de uma ampla safra sul-americana, a fraca demanda nos Estados Unidos e o sentimento inicial de aumento na área a ser cultivada pelos norte-americanos impelem uma alta mais consistente.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 2,75 centavos de dólar, ou 0,24%, a US$ 11,45 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,55 3/4 por bushel, com ganho de 4,25 centavos ou 0,36%.