Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado retomou sua recente rotina de perdas, à medida que a demanda chinesa pelo produto estadunidense diminui cada vez mais. A queda do petróleo em Nova York e a aceleração do dólar frente a outras moedas correntes também contribuem com a retração da oleaginosa.
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Segundo a Reuters, as importações de soja da China provenientes dos Estados Unidos caíram pela metade em março em relação ao ano anterior, diante de compradores que favorecem os grãos mais competitivos da robusta colheita do Brasil.
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,47 1/2 por bushel, baixa de 3,00 centavos de dólar, ou 0,26%, em relação ao fechamento anterior.
Na sexta-feira (19), a soja fechou com preços mais altos, recuperando parte das perdas acumuladas ao longo da semana. Com o cenário fundamental ainda baixista, os ganhos foram creditados a um movimento de recuperação técnica e ao desempenho positivo de outros mercados, principalmente trigo e milho.
Mesmo com os ganhos, a semana foi negativa. O contrato maio caiu 2%, pressionado pelo avanço do plantio nos Estados Unidos e pela ampliação da oferta sul-americana.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 16,25 centavos de dólar, ou 1,43%, a US$ 11,50 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,65 3/4 por bushel, com ganho de 16,75 centavos ou 1,45%.