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Soja: Chicago tem nova alta de olho no corte de juros nos EUA

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com valorização de 2,50 centavos, a US$ 9,03  por bushel

Soja
Foto: Petrônio Viana/ Governo de Alagoas

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. Em sessão volátil, a oleaginosa oscilou entre os territórios positivo e negativo. Nos últimos negócios, porém, o grão se sustentou, apoiado pelo corte do Federal Reserve no juro básico norte-americano, como parte das ações coordenadas com outros bancos centrais. Um corte assim – fora do encontro tradicional – não acontecia desde a crise financeira de 2008. 

A instituição, porém, alertou que os efeitos do coronavírus ainda podem ser sentidos nos dados econômicos norte-americanos.  O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortou a taxa de juros em 0,50 ponto percentual (pp), para a faixa de 1,00% a 1,25% ao ano em decisão unânime.  

“O comitê está monitorando de perto os desenvolvimentos e suas implicações para as perspectivas econômicas e usará suas ferramentas e atuará conforme apropriado para apoiar a economia”, diz o comunicado.  

Na nota, o Fomc afirma que os fundamentos da economia norte-americana permanecem sólidos, mas o surto do novo coronavírus representa riscos para a atividade econômica.  

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com valorização de 2,50 centavos de dólar, ou 0,27%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,03  por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 9,13  por bushel, elevação de 2,75 centavos de dólar, ou 0,39% em relação ao fechamento anterior. 

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 1,20, ou 0,38%, a US$ 310,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 29,16 centavos de dólar, ganho de 0,25 centavo ou 0,86% na comparação com o fechamento anterior.