Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado tenta estender os ganhos de ontem, quando foi sustentado pela melhor demanda pelo produto dos Estados Unidos. A ampla oferta global e as boas condições das lavouras norte-americanas, porém, limitam os ganhos. A maior aversão ao risco, com quedas nas bolsas de valores pelo mundo e no petróleo, também contamina o ímpeto comprador.
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Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 10,47 por bushel, alta de 4,00 centavos de dólar por bushel ou 0,38% em relação ao fechamento anterior.
Ontem, sinais de recuperação da demanda pelo produto americano ajudaram o mercado a recuperar terreno, ainda que com base em ajustes técnicos.
Os ganhos foram limitados pelo cenário fundamental. As previsões apontam clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas, encaminhando uma safra cheia. Na parte da manhã, as cotações atingiram os menores patamares em quatro anos.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 1,25 centavo de dólar, ou 0,11%, a US$ 10,98 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,43 por bushel, com ganho de 2,00 centavos ou 0,19%.