A colheita da safra de soja 2023/24 atingiu 78% da área cultivada no Brasil, na quinta-feira passada (4), em comparação com 74% uma semana antes e 82% no mesmo período do ano passado (safra 2022/23), de acordo com dados levantados pela consultoria AgRural.
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Nesta reta final da safra, os trabalhos estão concentrados nos estados de calendário mais tardio do Norte/Nordeste e no Rio Grande do Sul.
Soja no Rio Grande do Sul
Segundo a AgRural, o tempo mais seco permitiu um bom avanço dos trabalhos no Rio Grande do Sul e não chegou a prejudicar as áreas ainda em enchimento de grãos, que ainda têm bons níveis de umidade no solo. Nas áreas em que a umidade era menor, “chuvas muito bem-vindas foram registradas na semana passada”.
No Norte/Nordeste do país, “chuvas acima da média ainda limitam o avanço da colheita em algumas áreas, mas as queixas sobre problemas de qualidade causados pelo excesso de umidade são apenas pontuais”.
Milho
A safrinha de milho 2024 teve mais uma semana de condições contrastantes no Centro-Sul do Brasil, disse a AgRural. Segundo a agência, a safrinha vai bem no Cerrado, mas preocupa no Sul.
“Enquanto as lavouras de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, norte de São Paulo e norte de Mato Grosso do Sul continuam, de um modo geral, se desenvolvendo bem, áreas do Paraná, sul de Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo continuam sofrendo os efeitos das altas temperaturas e da irregularidade das chuvas”, detalhou a consultoria.
A região mais prejudicada, até o momento, é o oeste do Paraná, que deve ter redução de produtividade.