Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Após três sessões seguidas de queda, o mercado busca uma recuperação técnica. Essa correção é impulsionada por um cenário externo mais favorável hoje: o dólar enfraquece frente a outras moedas, o petróleo sobe em Nova York, e as bolsas de valores na Europa e na Ásia operam em alta. Até o momento, a posição de novembro/24 acumula uma perda semanal de 1,5%.
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Além disso, os traders já se posicionam frente ao relatório mensal de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para oferta e demanda americana e mundial, que será divulgado na segunda-feira, 12, às 13h.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 472 milhões de bushels em 2024/25. Para 2023/24, o mercado aposta em número de 347 milhões de bushels. Em julho, a previsão do USDA era de 435 milhões e 345 milhões, respectivamente.
Para a produção, o mercado espera um número de 4,469 bilhões de bushels para 2024/25. Em julho, o Departamento apontou safra de 4,435 bilhões de bushels.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 127,6 milhões de toneladas. Em julho, o número ficou em 127,8 milhões. Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 110,9 milhões, abaixo dos 111,3 milhões indicados no mês passado.
Os contratos com entrega em novembro estão cotados a US$ 10,12 1/4 por bushel, alta de 4,00 centavos de dólar, ou 0,39%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (08), a soja fechou com preços mais baixos. As condições saudáveis das lavouras americanas encaminham uma safra cheia, fator que pressiona o mercado. Os investidores também mostram preocupação com o enfraquecimento da demanda, principalmente por parte da China.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 11,75 centavos de dólar, ou 1,16%, a US$ 9,93 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,08 1/4 por bushel, com perda de 10,50 centavos ou 1,03%.