Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado busca um movimento de recuperação técnica, após acumular no mês de fevereiro uma retração de mais de 11% em seu contrato spot. Ajuda na reação das cotações o cenário externo mais favorável, com o petróleo avançando em Nova York, o dólar desacelerando frente a outras moedas correntes e as bolsas de valores da Europa operando no positivo. Até o momento, a posição maio/24 acumula 0,5% de ganhos semanais.
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Por outro lado, a demanda da China ainda parece incerta e a oferta brasileira é volumosa e tem preços mais competitivos, o que limita maiores ganhos dos preços.
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,47 1/2 por bushel, alta de 6,75 centavo de dólar por bushel ou 0,59% em relação ao fechamento anterior.
Ontem (29), a soja fechou com preços mais baixos, acentuando as perdas acumuladas no mês de fevereiro. A posição maio registrou queda de 11,46%. O cenário fundamental predominou aos ajustes técnicos e pressionou as cotações.
Durante todo o mês, a expectativa de uma ampla oferta mundial entrando no mercado, com grandes safras no Brasil e na Argentina e a fraca demanda pela soja americana determinaram a tendência negativa. Na sessão de virada de mês, fundos e especuladores buscaram um melhor posicionamento das carteiras, tornando a negociação volátil.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 4,50 centavos de dólar, ou 0,39%, a US$ 11,40 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,51 1/4 por bushel, com perda de 4,50 centavos ou 0,38%.