Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado esboça um movimento de recuperação frente aos dois pregões anteriores de queda. A oleaginosa encontra suporte para o avanço no cenário externo favorável, com o petróleo subindo em Nova York, o dólar desacelerando frente a outras moedas correntes e as bolsas de valores da Europa no positivo. Além disso, os agentes operam em compasso de espera pelos importantes dados a serem divulgados ao longo da semana.
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Hoje, o IPC dos Estados Unidos será divulgado, mexendo com o financeiro e com a percepção de risco. Amanhã, é a vez dos dados de abril do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O USDA deverá elevar a sua estimativa para estoques finais em 2023/24 nos Estados Unidos. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 319 milhões de bushels em 2023/24. Em março, a previsão ficou em 315 milhões de bushels.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2023/24 de 112,6 milhões de toneladas, contra 114,3 milhões de toneladas estimadas em março.
Para a safra do Brasil, a aposta é de que o número recue de 155 para 151,7 milhões de toneladas. Para a Argentina, o mercado aposta em número de 50,2 milhões, acima dos 50 milhões indicados em março.
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,78 1/4 por bushel, alta de 3,75 centavos de dólar, ou 0,31%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (09), a soja fechou com preços mais baixos. A previsão de clima favorável para o preparo do solo e início do plantio norte-americano contribuiu para a queda nas cotações.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 7,00 centavos de dólar, ou 0,59%, a US$ 11,74 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,87 3/4 por bushel, com perda de 6,50 centavos ou 0,54%.