Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado é pressionado pela aceleração do dólar em relação a outras moedas, tirando competitividade dos produtos de exportação estadunidenses. O melhor clima na América do Sul e o progresso do plantio no Brasil, um dos maiores exportadores da oleaginosa, completam o quadro de baixa.
Por outro lado, a baixa produção na Argentina, que impulsionou a demanda por farelo e grãos norte-americanos, assim como a alta do petróleo em Nova York, limitam um maior recuo das cotações.
De acordo com analistas, a moagem de soja nos EUA provavelmente alcançou 5,249 milhões de toneladas em setembro, equivalente a 175 milhões de bushels, marcando o maior índice de moagem já registrado para este mês.
Os contratos com vencimento em novembro de 2023 operam cotados a US$ 12,86 3/4 por bushel, baixa de 0,25 centavos, ou 0,01%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem, a soja fechou com preços mais altos. Preocupações com o clima no Brasil e nos Estados Unidos e sinais de demanda aquecida pelo produto americano ajudaram a sustentar os preços na segunda parte da sessão, após um início no território negativo.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 4,25 centavos ou 0,33% a US$ 12,87 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,10 1/2 por bushel, ganho de 3,25 centavos de dólar, ou 0,24%, na comparação com o dia anterior.
Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no WhatsApp! .