Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado busca um movimento de correção técnica frente às fortes perdas da sessão anterior. Após se aproximar dos menores níveis em dois anos, a reação da oleaginosa é sustentada pelo cenário externo de menor aversão ao risco. O petróleo avança em Nova York, o dólar desacelera frente a outras moedas correntes e as bolsas de valores da Europa operam no positivo.
Os contratos com vencimento em março operam cotados a US$ 12,13 1/2 por bushel, alta de 7,75 centavos de dólar por bushel ou 0,64% em relação ao fechamento anterior.
Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!
Ontem, a oleaginosa fechou com preços em forte baixa, perto dos menores patamares em quase dois anos. Além do clima favorável às lavouras brasileiras, pesaram sobre os preços a expectativa de uma grande safra argentina e as preocupações com a economia chinesa. Fechando o cenário negativo, a aversão ao risco no financeiro aumentou e pressionou as commodities agrícolas.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 21,50 centavos de dólar, ou 1,75%, a US$ 12,05 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,18 1/4 por bushel, com perda de 20,25 centavos ou 1,63%.