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Soja fecha o dia com preços firmes no Brasil

O mercado externo e o câmbio animaram o mercado interno que teve uma boa movimentação nesta terça, chegando a cerca de 1 milhão de toneladas reportadas em negócios.

Soja, safra
O preço da soja oscilou entre estável e mais altos nesta terça-feira, pré-feriado. Foto: Seagro/TO

O mercado brasileiro de soja apresentou preços firmes nesta terça-feira, de estáveis a mais altos. Apesar do dólar ter fechado com ligeira baixa e da Bolsa de Chicago ter encerrado o dia apenas em leve alta para a soja em grão, a moeda americana se manteve ao final acima de R$ 4,20 e a soja em Chicago apresentou altas mais sólidas em boa parte do dia. Isso animou o mercado interno em uma boa porção da terça-feira, com um volume muito bom movimentado no dia, chegando a cerca de 1 milhão de toneladas reportadas em negócios. Só no Rio Grande Sul, houve negócios envolvendo em torno de 300 mil toneladas. 

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 86,50 para R$ 87,50. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 86. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 91 para R$ 92.

Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 85,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 91 para R$ 91,50. 

Em Rondonópolis (MT), a saca ficou subiu de R$ 82 para R$ 83. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 83,50 para R$ 84,50. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 81,50. 

Chicago 

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em leve alta. Recuperação técnica por compras de barganha foi limitada por comentário do presidente Donald Trump e contratos fecham abaixo das máximas do dia.  

Após atingir ontem o menor nível desde 4 de outubro, o mercado iniciou um movimento de cobertura de posições vendidas. Mas a fala do presidente Trump no meio da tarde, ameaçando impor mais tarifas à China caso um acordo não seja alcançado entre os dois países, diminuiu o ímpeto de fundos e especuladores.  

Outros fatores que ainda impedem uma reação consistente nos preços são o avanço da colheita nos Estados Unidos e o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina. 

 Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 1,25 centavo de dólar, ou 0,13%, a US$ 9,11 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,24  por bushel, ganho de 1,50 centavos de dólar, ou 0,16%. 

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo subiu US$ 0,80 por tonelada (0,26%), sendo negociada a US$ 302 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 30,96 centavos de dólar, alta de 0,32 centavo ou 1,04%.

 

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