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Soja dispara mais de 20 pontos na Bolsa de Chicago

Clima no Meio-Oeste dos EUA impulsiona a cotação do bushel, que chegou a US$ 10,37. Confira as principais notícias de milho, café, boi, dólar e previsão do tempo 

Fonte: Ascom Famasul

Soja em alta
Impulsionadas pela previsão de dias mais quentes e secos no Meio-Oeste dos EUA, as cotações da soja na Bolsa de Chicago chegaram a subir 24 pontos na manhã desta segunda-feira, dia 10. Para vencimento em novembro, o bushel do grão chegou a ser cotado a US$ 10,37.

Na sexta-feira, dia 7, o mercado interno de soja encerrou a semana pouco movimentado nas principais praças de negociação. Apesar dos bons ganhos em Chicago, onde o grão subiu entre 15,25 e 16,5 pontos nos principais contratos, o dia foi de oscilação mista nos preços e pouca movimentação.

Porém estimativas apontam que aproximadamente 2 milhões de toneladas de soja foram comercializadas na semana, com média de 300 mil toneladas nas principais praças e destaque para Goiás, com cerca de 600 mil toneladas negociadas.

A comercialização da safra 2016/17 de soja do Brasil envolve 67% da produção projetada, no mês de junho o número era de 58%, e, em igual período do ano passado, 82%. Confira como ficou a movimentação nas principais praças.

RS: cotações de estáveis a mais altas e aproximadamente 30 mil toneladas negociadas.

PR: houve alta nos preços e mercado calmo.

MT: mercado com preços mistos e cerca de 10 mil toneladas negociadas.

MS: aproximadamente 10 mil toneladas negociadas e cotações mais firmes.

GO: poucos negócios reportados e sem mudança nas cotações.

SP: cotações em alta e negócios razoáveis reportados.

MG: cerca de 10 mil toneladas negociadas e preços mais altos.

SC: negócios escassos e preços de estáveis a mais firmes.

BA: sem registro de negócios relevantes e cotações recuando.

MA: preços estáveis e pouca movimentação registrada.

PI: mercado pouco agitado e com cotações inalteradas.

TO: poucos negócios e preços inalterados.
Confira mais cotações de soja.

O milho flutua
Em Mato Grosso, mercado com notícias de negócios entre R$ 12,80/R$ 13,50 em localidades como Sorriso, Sinop e Lucas do Rio Verde, com retirada e pagamento em agosto. Primavera do Leste e Campo Verde, o milho ficou cotado em R$ 15,80/R$ 16,50. Em Campo Novo do Parecis e região, em R$ 14,50/R$ 15, para agosto/setembro. A safrinha 2018 começa a ser negociada com preços de R$ 16,50 na região de Diamantino, R$ 14,50 em Campo Novo do Parecis e R$ 17,30 em Campos de Júlio.

No Rio Grande do Sul, o mercado tem grandes compradores recebendo volumes em contratos de outros estados. Algumas ofertas de lotes disponíveis a R$ 27 CIF mais ICMS, porem com compradores abaixo de R$ 26,50. No interior, pedidas seguem a R$ 26/R$ 27.

Em Santa Catarina, muitas indústrias com contratos a receber de safrinha, e há pouca disposição para lotes disponíveis no interior. Ideias de ofertas acima de R$ 25,50 CIF mais ICMS no oeste e compradores até a R$ 25, com prazo de pagamento mais longo. Milho diferido nominal a R$ 26.

Em São Paulo, a colheita é o ponto central do momento. Milho ainda úmido em várias regiões, e colheita vai começando ainda de forma lenta. Com ação de compra dos exportadores nos últimos dias no Centro-Oeste, as ofertas de milho tributado se mantiveram em R$ 27,50/R$ 26,50. Muitos compradores ainda têm lotes em trânsito para o abastecimento da semana. Com clima seco no estado, espera-se uma gradativa evolução da colheita a partir desta semana. Na Sorocabana, lotes começam a surgir a R$ 24/R$ 24,50, e ofertas para a região de Campinas a R$ 26,50/R$ 27. Santos manteve R$ 29,50 para agosto/setembro, podendo chegar a R$ 30 para os embarques mais à frente ou com pagamento mais longo.

Em Goiás, a semana foi de bom volume de negócios para exportação a R$ 19, para entrega e pagamento em julho. Ideias para entrega e pagamento em setembro a R$ 20. Compradores de mercado interno indicando R$ 18 para milho úmido. Ideias a R$ 18/R$ 17 na compra para produto seco com retirada imediata e pagamento mais curto. Sorgo ainda nominal em preços e negócios.

Em Minas Gerais, após o bom volume de negócios com tradings na semana absorvendo boa parte das ofertas disponíveis, o mercado depende agora do ritmo melhor de colheita da safrinha local. Compradores a R$ 22 até R$ 23 para lotes disponíveis e sem ofertas de bons lotes no final desta semana. Unaí a R$ 20/R$ 22, dependendo do prazo de pagamento. Sorgo com ideia de comprador a R$ 18.50 CIF Uberlândia.
Confira mais cotações do milho.

Boi na pressão
Após a pressão de baixa e as desvalorizações, o mercado do boi gordo fechou a última sexta-feira, dia 7, com preços estáveis na maioria das regiões pesquisadas pela Scot Consultoria.

As indústrias aproveitaram para testar o mercado, ofertando preços abaixo da referência. As programações de abate confortáveis permitem a estratégia.

Para o curto prazo, apesar de menor intensidade, a oferta deve seguir pressionando negativamente o mercado.

Destaque para o mercado atacadista de carne com osso, que teve desvalorização no fechamento da última semana. O boi casado de animais castrados ficou cotado em R$ 8,34/kg.

O recuo no mercado do preço da carne com osso resultou em redução de 6,1 pontos percentuais da margem de comercialização das indústrias que não desossam. Vale ressaltar que, mesmo com a queda, as margens de comercialização dos frigoríficos continuam em patamares historicamente bons.
Veja mais preços do boi gordo.

Mercado morno do café
A queda do arábica na Bolsa de Londres e a desvalorização do dólar em plena sexta-feira, dia 7, ajudaram a esvaziar mais o mercado físico de café. O dia foi de negócios pontuais, com leve queda nas cotações, o que ampliou a diferença entre as pontas compradora e vendedora em torno de R$ 10,00 em algumas regiões do cinturão.

Negócios pontuais no sul de Minas Gerais. Enquanto a Capebe vendeu para Volcafé 2.172 sacas de café duro safra nova com 20% de cata e 25% peneira 17/18 a R$ 450. Mais tarde, a Terra Forte comprou de agropecuária 1.680 sacas da safra 16, com 10% de cata e 10% peneira 17/18 a R$ 465. E a Cooperativa de Ibiraci vendeu para Stockler 1.000 sacas a R$ 456. No final, a ideia para lotes de café fino oscilaram entre R$ 465 e R$ 475. E os lotes de bica dura com 20% de cata ficaram na faixa de R$ 450 a R$ 455 e, com 30% de cata, entre R$ 435 a R$ 445.

No dia houve poucas empresas com interesse no mercado futuro. Ideia para embarque em setembro de 2018 gira entre R$ 520 e R$ 530 e, para setembro de 2019, na faixa de R$ 540 a R$ 550.

Na Zona da Mata, mesmo com boa demanda por café rio, o mercado se apresentou com oferta curta. Os preços do rio oscilaram entre R$ 410 e R$ 415, com 20% de cata. E o arábica duro com bica natural na casa de R$ 440 a R$ 445 até R$ 450 para 20% de cata. Café duro riado oscila a R$ 430 a R$ 435.

No Cerrado mineiro, o dia também foi fraco de negócios diante da desvalorização nos preços, que caíram média de R$ 5,00. Ideia para lote fino oscila entre R$ 465 e R$ 475, se for extrafino e com certificado. E os lotes de bica dura na faixa de R$ 460 a R$ 470. Já o café cereja descascado continua com demanda, e os preços não tiveram muitos ajustes. Trabalha na faixa de R$ 495 a R$ 500 até R$ 510 para os lotes mais finos. No mercado futuro vendedor, segue com interesse para entrega em 2018, e a ideia oscila entre R$ 520 a R$ 530 até R$ 540. Já para 2019 ficou R$ 550 a R$ 560 até R$ 570.

Preços estáveis no Espírito Santo, com ideia para lotes de conilon 7 na faixa de R$ 410 a R$ 415 e a bica de conilon tipo 7/8 entre R$ 405 e R$ 410.

No mercado de consumo, a indústria continua ativa e mantendo as bases para o arábica 600 defeitos em torno de R$ 415 até R$ 430. Café rio entre R$ 405 e R$ 410. E o conilon 400 em torno de R$ 425, posto São Paulo, e R$ 420, posto Londrina.
Veja mais cotações do café.

Deflação segura o dólar
No fim do pregão de sexta, dia 7, o dólar comercial fechou em queda de 0,48%, cotado a R$ 3,2850. A moeda norte-americana acumulou queda de 0,88% nesta semana, pressionada por dados econômicos dos Estados Unidos que vão contra a expectativa de aceleração no aumento das taxas de juros do país.

Pesou sobre o dólar a alta de 4,4% no desemprego, ante previsão de 4,3%. Além disso, o real ainda saiu fortalecido pela primeira deflação mensal em 11 anos, divulgada mais cedo.

Previsão do tempo
Nesta segunda-feira, dia 10, a chuva se mantém sobre o Rio Grande do Sul. O cenário deve se repetir na terça. O tempo fica predominantemente seco no Sudeste e no Centro-Oeste. O litoral do Nordeste e o extremo norte do país vão receber chuvas frequentes. Confira como o tempo fica na sua região.

Sul
O dia já começa com tempo instável nas áreas mais próximas ao Uruguai. Uma frente fria sobre o país vizinho avança em direção ao Rio Grande do Sul e, assim, espalha pancadas de chuva com trovoadas para o oeste, sul e parte do centro do Rio Grande do Sul. Não se descarta eventual chuva forte nas áreas de fronteira. Mesmo com o tempo mais instável, a sensação é de abafamento. No norte gaúcho, nada muda, assim como em Santa Catarina e na maior parte do Paraná. O litoral paranaense e o nordeste catarinense devem registrar chuva a partir da tarde, devido à umidade vinda do oceano. As pancadas tendem a ser fracas e com baixos acumulados. O destaque é o aumento da sensação de calor no período da tarde.

Sudeste
Ventos que sopram do quadrante norte deixam a sensação térmica da tarde mais alta, e o tempo continua bastante firme e seco em grande parte de São Paulo, Minas Gerais e na metade sul do Rio de Janeiro. Apenas no sul paulista chove de forma fraca e isolada devido à umidade do oceano. No Espírito Santo, nordeste mineiro e norte fluminense, há aumento da nebulosidade, e a chuva prossegue, por influência de áreas de instabilidade que atuam no sul da Bahia.

Centro-Oeste
O padrão atmosférico praticamente não muda na região. Há maior amplitude térmica. Embora a temperatura máxima entre em elevação durante a tarde, a mínima permanecerá baixa nas primeiras horas do dia, por conta do tempo mais seco. Assim, os índices de umidade relativa do ar seguem baixos em grande parte da região.

Nordeste
O padrão atmosférico quase não sofre alterações no Nordeste e segue a condição para chuva frequente e generalizada nas cidades litorâneas, influenciadas pelo sistema conhecido como ondas de leste. A diferença é que volta a chover mais forte na faixa norte, e diminui o volume previsto no litoral leste. Mesmo assim, espera-se chuva frequente em toda a faixa leste nordestina. No interior da região, sol e calor.

Norte
A amplitude térmica aumenta no sul da Amazônia, com manutenção das baixas temperaturas pela manhã no Tocantins, Pará e Rondônia e tardes cada vez mais quentes na maior parte dos estados.

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