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Soja em Chicago atinge melhor preço em sete meses

Expectativa sobre safra nos Estados Unidos e enfraquecimento do dólar no mercado externo são motivos da alta

O mercado brasileiro de dólar teve uma terça-feira mais movimentada e com preços em alta nas principais praças do país. Os produtores aproveitaram o pico do dólar e retornaram ao mercado.

A alta de Chicago, que atingiu o melhor nível em sete meses, também contribuiu para a melhora na comercialização. Segundo a consultoria Safras & Mercado registro de bons negócios no Mato Grosso do Sul, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 71,00 para R$ 71,50. Na região das Missões, o preço avançou de R$ 71,00 para R$ 71,50. No porto de Rio Grande, as cotações passaram de R$ 76,00 para R$ 76,50. Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 68,50 para R$ 70,00. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 75,50 para R$ 76,50.

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 63,70 para R$ 63,80. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 62,00. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 63,00 para R$ 64,00.

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. A fraqueza do dólar frente a outras moedas e a expectativa em torno do relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) colocaram o contrato maio acima de US$ 9,15 por bushel. Na máxima do dia, a posição bateu em US$ 9,17.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam a US$ 9,17 por bushel, com alta de 8,00 centavos. A posição julho teve cotação de US$ 9,22 3/4 por bushel, ganho de 6,75 centavos.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com ganho de US$ 1,10 por tonelada, sendo negociada a US$ 273,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio registravam preço de 34,05 centavos de dólar, elevação de 0,42 centavo ante o fechamento anterior.

A lentidão nas vendas da América do Sul indica que a demanda pela soja americana deverá ficar aquecida no curto prazo. O bom desempenho do óleo de soja liderou a elevação do complexo. A preocupação de menor produção de óleo de palma pela seca na Malásia impulsiona a cotação do subproduto.

O USDA deverá apontar aumento de área a ser plantada americana em 2016 na comparação com o ano anterior. O relatório de intenção de plantio do USDA será divulgado na quinta, às 13hs.

Pesquisa realiza pela agência Dow Jones indica que o mercado está apostando em número de 82,946 milhões de acres. No ano passado, os americanos semearam 82,65 milhões de acres. A média das projeções oscila entre 81,6 milhões e 84,2 milhões de acres.

Os estoques trimestrais norte-americanos na posição 1o de março deverão ficar acima do número indicado pelo Departamento em igual período do ano passado. A projeção é de analistas e corretores entrevistados pelas agências internacionais, que indicam estoques trimestrais de 1,569 bilhão de bushels.

Em igual período do ano anterior, o número era de 1,237 milhão de bushels. Em dezembro, os estoques trimestrais eram de 2,715 milhões de bushels.

Com informações de Safras & Mercado

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