Soja em Chicago desvaloriza 3,7% em uma semana

Preços no Brasil estão estabilizados, mas queda nos contratos futuros tem travado negócios

O mercado brasileiro de soja apresentou negócios isolados nesta sexta, dia 21, com destaque para a entrada de uma trading no Mato Grosso, que movimentou bem e elevou os preços. Nas demais regiões, poucos negócios no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo, segundo a consultoria Safras & Mercado.

Para a soja disponível, em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos estabilizou de em 74,50. Na região das Missões, o preço ficou em R$ 74,00. No porto de Rio Grande, as cotações subiram de R$ 78,00 para R$ 78,50 a saca.

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Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou baixou de R$ 71,00 para R$ 70,50. No porto de Paranaguá (PR), a cotação subiu de R$ 75,50 para R$ 76,50.

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 63,50 para R$ 65,80. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 66,00 para R$ 65,50. Em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 63,00 para R$ 62,00.

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta com preços mais baixos. A previsão de clima favorável para as lavouras americanas e a preocupação com a demanda pela oleaginosa determinaram a queda nos preços.

No acumulado da semana, a posição novembro acumulou desvalorização de 3,7%. Os institutos projetam chuvas até o final do mês, garantindo a boa evolução da planta em um período considerado crítico para a definição do potencial produtivo da safra americana.

Além do fator clima, as preocupações com a economia chinesa foram renovadas com a forte queda da bolsa de Xangai. O mercado se preocupa com um possível enfraquecimento da demanda da China por commodities, entre elas a soja. Até o momento, não há sinal de arrefecimento. Em julho, a China adquiriu o volume recorde de 9,5 milhões de toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro recuaram 16,00 centavos de dólar, a US$ 9,05 1/4 por bushel. A posição novembro tinha cotação de US$ 8,89 1/2 por bushel, perda de 17,00 centavos de dólar.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo recuou US$ 3,50 por tonelada, sendo negociada a US$ 326,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro registravam preço de 27,36 centavos de dólar, baixa de 0,67 centavo.

Com informações da Agência Safras.

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