Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Os investidores buscam um posicionamento diante dos relatórios sobre a área plantada e os estoques trimestrais dos Estados Unidos que serão divulgados hoje, às 13h (horário de Brasília). O mercado também é sustentado pela alta petróleo em Nova York e pela desaceleração do dólar em relação a outras moedas correntes. Até o momento, a posição novembro/24 acumula perdas semanais de 0,7%.
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O Departamento de Agricultura do país (USDA) deverá indicar uma área plantada norte-americana com soja de 86,86 milhões de acres, com avanço sobre o ano anterior e na comparação com a intenção de plantio, divulgada em março.
A previsão é compartilhada por analistas e corretores consultados pelas agências internacionais. Segundo a consulta, o USDA deverá indicar área de 86,86 milhões de acres, acima dos 83,6 milhões de acres cultivados em 2023.
O Departamento vai divulgar também o relatório para os estoques trimestrais americanos na posição 1o de junho. O mercado aponta estoques de 957 milhões de bushels. Em 1o de março, o estoque ficou em 1,845 bilhão e em junho do ano passado os produtores tinham 796 milhões de bushels armazenados.
Os contratos com entrega em novembro estão cotados a US$ 11,12 3/4 por bushel, alta de 8,00 centavos de dólar, ou 0,72%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (27), a soja fechou com preços mais baixos. O mercado segue de olho no clima nos Estados Unidos, com os investidores buscando um melhor posicionamento frente aos dados que serão divulgados amanhã pelo Departamento de Agricultura norte-americano, o USDA. A necessidade de ajustar carteiras cresceu com a aproximação da virada do mês, trimestre e semestre.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 10,50 centavo de dólar, ou 0,9%, a US$ 11,52 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 11,04 por bushel, com perda de 2,25 centavos ou 0,2%.