Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, 27, com preços mistos. As primeiras posições apresentaram leve baixa e as mais distantes caíram moderadamente. Na semana, o contrato maio acumulou alta de 2,2%.
O mercado encontrou suporte na expectativa de aumento da demanda pela soja americana e em especulações de problemas de logística no Brasil. Em contrapartida, um movimento de vendas técnicas limitou a alta e pesou sobre algumas posições.
O mercado começa a se posicionar frente aos relatórios que serão divulgados na semana que vem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O Departamento deverá apontar elevação na área a ser plantada com soja naquele país em 2020 na comparação com o ano anterior. O relatório de intenção de plantio do USDA será divulgado na terça, às 13hs. A previsão deverá indicar área menor que a estimativa divulgada em fevereiro, durante o Fórum Anual do Departamento.
Pesquisa realiza pela agência Dow Jones indica que o mercado está apostando em número de 84,699 milhões de acres. No ano passado, os americanos semearam 76,1 milhões de acres. A média das projeções oscila entre 82,7 milhões e 87 milhões de acres.
Se a expectativa do mercado for confirmada, o USDA vai indicar um número inferior aos 85 milhões de acres indicados durante o Fórum. A área de soja deverá ficar abaixo da de milho, projetada em 94,25 milhões de acres, contra 89,7 milhões do ano anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 1,25 centavos ou 0,14% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,80 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 8,84 3/4 por bushel, inalterado em relação ao fechamento anterior.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 1,20 ou 0,37% a US$ 322,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 26,50 centavos de dólar, baixa de 0,14 centavos ou 0,52% na comparação com o fechamento anterior.