MERCADO

Soja em grão: demandas fortes e clima seco elevam preços em Chicago

Aumento dos preços do petróleo em Nova York contribui para a tendência altista

Os contratos de soja em grão estão experimentando preços mais baixos durante as negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

Após duas sessões de lucro, o mercado voltou a ganhar impulso devido à crescente demanda pelo produto norte-americano e às preocupações relacionadas ao clima seco no Meio-Oeste do país.

Além disso, o aumento dos preços do petróleo em Nova York está contribuindo para a tendência de alta nos preços. Até o momento, o contrato de novembro de 2023 para o grão ainda acumula uma perda semanal de 0,4%.

Os contratos com vencimento em novembro de 2023 estão sendo negociados a US$ 13,82 1/4 por bushel, registrando um aumento de 13,50 centavos, ou 0,98%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem, apesar do cenário fundamental positivo, o mercado encerrou o mês realizando parte dos lucros acumulados durante o período. A valorização do dólar em relação a outras moedas impactou a competitividade da soja americana e exerceu pressão sobre os preços. Ao longo do mês, os ganhos se aproximaram de 3%.

As condições climáticas secas nos Estados Unidos podem comprometer a safra americana, e a demanda pelo grão desse país permanece forte, o que sustentou um desempenho positivo em agosto.

No entanto, é importante observar que a oferta global de soja tende a se manter elevada, mesmo se a produção nos Estados Unidos ficar abaixo do esperado. O Brasil e a Argentina devem apresentar safras consistentemente maiores em 2023/24.

Os contratos de soja em grão com entrega em novembro fecharam com uma baixa de 18,00 centavos, ou 1,29%, a US$ 13,68 3/4 por bushel. A posição de janeiro teve uma cotação de US$ 13,82 por bushel, representando uma perda de 17,75 centavos de dólar, ou 1,26%, em comparação com o dia anterior.

Sob supervisão de Henrique Almeida

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