O mercado brasileiro de soja teve uma segunda de comercialização arrastada e de poucas mudanças nos preços. Os atuais níveis de preço não animam os agentes. Os produtores focam suas atenções no plantio da nova safra.
Chicago e dólar subiram ao final do dia, mas os referenciais apresentaram volatilidade, o que também prejudicou os negócios. Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 84,00 para R$ 83,00. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 83,50 para R$ 82,50. No porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 88,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 82,50 para R$ 83,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 88,00 para R$ 88,50. Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 79,50. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 81,50 para R$ 80,50. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 80,00.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos. A perspectiva de acordo comercial entre China e Estados Unidos e o bom resultado das exportações semanais sustentar o grão.
Mas o destaque do dia foi a alta acentuada do óleo de soja, acompanhando a elevação do óleo de palma no mercado internacional. O ajuste no quadro de oferta e demanda mundial, com menor produção e boa demanda chinesa e indiana, sustenta as cotações do óleo de palma.
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As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.480.632 toneladas na semana encerrada no dia 31 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 1,125 milhão de toneladas.
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 1.578.604 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1.245.862 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 9.552.517 toneladas, contra 8.621.105 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 1,25 centavo de dólar (0,13%), a US$ 9,38 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,51 1/4 por bushel, ganho de 2,00 centavos de dólar, ou 0,21%. Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo recuou US$ 1,50 por tonelada (0,49%), sendo negociada a US$ 302,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,87 centavos de dólar, alta de 0,84 centavo ou 2,7%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com alta de 0,42%, sendo negociado a R$ 4,0150 para venda e a R$ 4,0130 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,9760 e a máxima de R$ 4,0150.
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