Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. As preocupações com o impacto do coronavírus sobre a economia mundial pressionaram o mercado.
O fechamento de algumas plantas de empresas produtoras de carne nos Estados Unidos trouxe o temor de uma queda na demanda pelo farelo de soja, componente da ração animal. A recente queda de 3% nos preços do óleo de palma na Malásia completou o cenário negativo para as cotações na abertura da semana.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 442.024 toneladas na semana encerrada no dia 9 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 400 mil toneladas.
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 300.915 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 476.305 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 32.338.327 toneladas, contra 30.645.028 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 9,25 centavos ou 1,07% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,54 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 8,62 por bushel, com perda de 8,75 centavos ou 1%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 3,90 ou 1,33% a US$ 288,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 26,90 centavos de dólar, baixa de 0,51 centavo ou 1,86% na comparação com o fechamento anterior.