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Soja em Mato Grosso apresenta alta de 1,13% na última semana

Entretanto, cenário continua pouco animador para os sojicultores, que enfrentam o menor nível de preço dos últimos quatro anosO preço da soja mato-grossense apresentou alta semanal de 1,13%, fechando a R$ 52,21/saca. A reação ocorreu devido aos ganhos nos contratos curtos na Bolsa de Chicago (CBOT) e no dólar. Os contratos de curto e longo prazo na CBOT apresentaram alta na semana, motivados pelas condições climáticas adversas nos EUA e pela movimentação financeira em Chicago.  Os dados são do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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Entretanto, apesar de as cotações de soja na CBOT apresentar o menor nível dos últimos quatro anos, próximas a US$ 9,54/bushel, estas vêm ganhando suporte neste momento com o clima pouco favorável para a colheita de soja nos EUA e por uma movimentação intensa de fundos de investimentos, que estão negociando seus ativos em decorrência da situação atual da economia mundial.

Mesmo com alguns fatores pontuais que acabam sustentando as cotações, diante da expectativa de grande oferta, o mercado pode apresentar novas baixas, influenciando diretamente o mercado brasileiro.

Problemas climáticos

Enquanto os grandes volumes de chuvas nos Estados Unidos estão atrapalhando a colheita de soja norte-americana, em Mato Grosso a situação é oposta, andando contra a tendência dos últimos anos, de grandes volumes de chuvas em outubro.

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Na última semana a semeadura da soja atingiu apenas 9,3% na média do Estado, revertendo o ritmo satisfatório das semanas anteriores e registrando, agora, um atraso anual de mais de 18 p.p. Já se fala em ressemeadura em grande parte do Estado, no entanto, os casos consolidados ainda são bastante pontuais.

A situação pode começar a melhorar nesta semana com previsões do NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) mostrando elevação nos volumes de chuva, que devem ficar satisfatórias na última semana de outubro, quando na média histórica a semeadura deveria atingir mais de 50%. Ainda é cedo para dizer se haverá perdas, no entanto, caso a situação não se reverta poderá trazer ainda mais preocupação para o produtor.

Milho

O preço do milho no mercado registrou alta de 6,86% na semana, acompanhando o comportamento da cotação corrente da Bolsa de Chicago e da BM&F, que aumentaram 3,29% e 8,29%, respectivamente. A alta de 2,83% na semana do contrato da CBOT, com vencimento em julho/2015, manteve a tendência mensal. Em outubro este contrato já valorizou 7,8%.

A relação frete/milho apresentou queda de 8,35% na semana, e indica que o transporte de uma saca de milho está 8,35% mais caro que a cotação do grão no mercado interno. A relação do custo total com a paridade para julho/2015 sofreu queda de 9,29%, devido à melhora no mercado do grão.

Depois de quedas persistentes durante o mês de setembro, a Bolsa de Chicago apresenta alta nas cotações do milho em outubro. Adversidades climáticas nos Estados Unidos, e fatores financeiros vêm afetando positivamente o preço na bolsa norte-americana.

Neste cenário o preço paridade de exportação para julho de 2015, que é uma indicação de preço para o mercado interno em uma data futura, registrou elevação de 12,60% durante a semana, fechando em R$ 7,29/saca (utilizando prêmio portuário zero).

Além disso, as especulações eleitorais interferem regularmente na taxa de câmbio. Os períodos de alta em tal variável contribuíram para elevar mais o preço paridade que do cereal nos EUA. Entretanto, nesse mesmo período no ano passado, era verificado um valor de paridade para julho de 2014 de R$ 13,02/saca, 78,6% maior que o atual.

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