Apesar do recente aumento no preço da soja no mercado interno, os valores da oleaginosa, na parcial do mês, são os menores desde janeiro de 2019. A projeção foi feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e não leva em consideração a mudança da inflação.
A entidade explica que isso se deve à menor procura de indústrias brasileiras, uma vez que grande parcela tem garantido os lotes por contrato a termo e negociado poucos volumes no spot (mercado à vista). Além disso, as aquisições são para consumo a médio prazo, visto que agentes esperam preços menores.
Na semana passada, as cotações da oleaginosa registraram ligeira alta, puxadas pela valorização do dólar frente a moeda brasileira. A relativa estabilidade dos prêmios e ao aumento de cotas nos armazéns portuários também aumentaram a liquidez no mercado.
O indicador Esalq/BM&FBovespa da soja no porto de Paranaguá (PR) avançou 0,2%, a R$ 76,66 por saca na quinta-feira, 18. No mesmo comparativo, o indicador Cepea/Esalq Paraná subiu 0,3%, a R$ 72,11 por saca.