Os contratos da soja em grão registram preços significativamente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado estente as perdas do pregão anterior, pressionado pelas expectativas de uma produção recorde da oleaginosa nos Estados Unidos e pela redução da demanda global, evidenciado pelas importações chinesas abaixo das previsões dos analistas. A valorização do dólar em relação a outras moedas também contribui para o cenário negativo.
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As importações de soja em grão pela China no mês de julho somaram 9,85 milhões de toneladas. Representa um aumento de 2,9% em relação ao mesmo mês de 2023. A expectativa do mercado era de 12 milhões a 13 milhões de toneladas.
No acumulado de 2024, as importações chinesas somaram 58,33 milhões de toneladas, queda de 1,3% sobre igual período de 2023. As informações são da Agência Reuters, que divulgou dados da Administração Geral da Alfândega.
Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 10,14 1/4 por bushel, baixa de 12,50 centavos de dólar, ou 1,21%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (06), a soja fechou em forte baixa. Após duas sessões de ganhos superiores a 1% – garantidos por fatores técnicos e de olho no financeiro -, os fatores fundamentais voltaram a comandar o comportamento do mercado. Os boletins seguem indicando condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas. A expectativa é de uma safra cheia e os mais recentes indicativos confirmar que a situação da soja em desenvolvimento nos Estados Unidos é positiva.
Do lado financeiro, o dia foi de recuperação do dólar frente a outras moedas, fator que limita as exportações agrícolas dos Estados Unidos e que ajudou a exercer pressão sobre os contratos.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 15,75 centavos de dólar, ou 1,5%, a US$ 10,28 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,26 3/4 por bushel, com perda de 14,00 centavos ou 1,34%.