Mercado aguarda reunião do G-20 e observa clima na América do Sul. Confira as dicas da consultoria Safras & Mercado
Agência Safras
À espera de novidades, o mercado de soja permanece com as atenções voltadas para a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. Paralelamente, os players analisam a finalização da colheita nos EUA e a evolução da semeadura da nova safra da América do Sul. Sinais de demanda pela soja americana completam o quadro de fatores importantes que podem mexer com as cotações.
Confira a seguir as dicas do analista Luiz Fernando Roque, da consultoria Safras & Mercado:
- Após uma semana mais curta – devido ao feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA – e com poucos indicadores importantes, o mercado deve ter duas semanas mais agitadas. A reunião do G-20 (grupo de representantes das maiores economias do planeta), que ocorre a partir do dia 30 de novembro em Buenos Aires, irá centralizar as atenções de todo o mercado. Será o primeiro encontro entre Trump e Xi Jinping após o início da guerra comercial, e novidades são esperadas. Atenção às notícias e especulações.
- Nos EUA, a colheita caminha para a reta final. Embora tenha havido alguns problemas ao longo dos trabalhos de colheita, a nova supersafra norte-americana está confirmada. A grande questão, agora, é como a produção será escoada. Esses fatores pesam sobre Chicago, impedindo movimentos de alta mais contundentes.
- No Brasil, os trabalhos de plantio evoluem em ritmo acelerado e também se encaminham para a reta final. O panorama inicial da safra brasileira é extremamente positivo, mas atenção com o clima. A previsão de chuvas excessivas sobre boa parte dos estados produtores nas próximas duas semanas pode trazer alguns problemas. Entramos agora no mercado climático sul-americano, e Chicago deve se posicionar semanalmente frente às previsões para Brasil e Argentina.