Além de soja e milho em grão, pressionaram a alta de 1,81% do IPA o farelo de soja (de 8,63% em junho para 15,36% em julho), o óleo diesel (de 0% para 5,96%) e o tomate (de 10,38% para 93,12%). No sentido contrário, além de leite in natura e cana-de-açúcar, exerceram as maiores pressões de baixa no IPA o feijão em grão (de -1,93% para -5,04%), a laranja (de -14% para -14,90%) e a carne bovina (de -1,58% para -1,82%).
Os preços dos bens intermediários do IPA subiram 1,34% em julho, sobre alta de 1,20% em junho, por causa, principalmente, do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que registrou acréscimo em sua taxa de variação ao passar de 0,38% para 3,65% no período. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão deste subgrupo, variou 1,05%, ante 1,30% em junho.
No estágio final de produção, os preços subiram 1,04% em julho ante 0,19% no mês anterior. A maior contribuição para a aceleração veio do subgrupo combustíveis, cuja taxa passou de -0,28% para 5,14%. Se excluído os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, a variação do índice de Bens Finais (ex) foi de 0,29%, ante -0,14% registrados em junho.
O IGP-M subiu 1,34% em julho, depois de avançar 0,66% em junho. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 1,81% em julho, após aumento de 0,74% no período anterior. No ano até julho, o IPA acumula alta de 4,85% e em 12 meses, de 6,99%.
Os preços dos produtos agropecuários no atacado aceleraram para 3,91% em julho, depois de registrarem alta de 0,58% em junho. O mesmo ocorreu com os preços de produtos industriais, que passaram de uma alta de 0,79% em junho para 1,05% neste mês.