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Soja e milho têm baixa quebra da produção na Serra Gaúcha apesar da seca

Nordeste do Rio Grande do Sul e Campos de Cima da Serra tiveram estiagem mais amenas, causando menos perdas nas safras dos grãosEnquanto a maioria das regiões do Rio Grande do Sul contabiliza perdas nas lavouras em função da seca, produtores da região no entorno da Serra acompanham, otimistas, o desenvolvimento de suas plantações.

Entre o Nordeste do Estado e os Campos de Cima da Serra, a incidência de chuvas desde dezembro mantém a estimativa de boa colheita para a soja e o milho.

Responsáveis por 5% da soja e 12,5% do milho no Rio Grande do Sul, cidades da Serra projetam que a soja plantada não tenha perdas, e o milho, pequena quebra na safra. Entre os municípios de Vacaria, Esmeralda e Sananduva, a estimativa é de uma colheita de 228 mil toneladas de soja neste ano. O milho, mais sensível à seca, pode ter quebra de 30% em algumas lavouras, mas ainda assim terá produção superior a outras regiões.

— Não tivemos um ano de regime de chuva normal, mas não tivemos um déficit que pudesse ter prejuízos — entende o engenheiro agrônomo da Emater de Vacaria, Eduardo Pagot.

Em Vacaria, a área plantada de soja é de 40 mil hectares, e a estimativa de produção chega a 3 toneladas por hectare. Plantada depois da colheita do trigo, a soja foi contemplada com chuvas esparsas entre dezembro e janeiro.

Preocupação em cidades vizinhas

A chuva localizada deixa cenários bem diferentes em uma mesma região. No Nordeste, a região de Nonoai e do Alto Uruguai têm perdas grandes nas lavouras de soja e milho, diferente do que ocorre nas lavouras próximas a Sananduva e Lagoa Vermelha.

Mais perto da Serra, as cidades têm sido contempladas pela chuva. Em Sananduva, onde há 19,8 mil hectares de soja e 3 mil hectares de milho plantados, choveu 98,7 mm em dezembro, e o potencial de produção dos grãos não foi prejudicado.

Na Serra, a região de Caxias do Sul, que enfrentou forte escassez em novembro com apenas 21,5 mm de chuva, teve boa precipitação entre final de dezembro e janeiro, recuperando principalmente os parreirais. Sem chuva, a uva tem mais qualidade, mas pode perder em volume do grão.

— A chuva de janeiro fez aumentar o peso do grão e estimamos uma safra muito boa, de cerca de 102 mil toneladas na cidade — diz o agrônomo da Emater de Bento Gonçalves, Gilberto Salvador.

Atravessando a divisa de Bento Gonçalves com Veranópolis, a situação se altera. Em cidades como Guaporé, Nova Bassano e Casca, onde o milho é plantado principalmente para o gado leiteiro, a quebra da safra chegou a 60%.

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