COTAÇÃO DO DIA

Soja: movimento é moderado no Brasil na segunda-feira; preços ficam de estáveis a mais altos

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 126,00

armazém soja
Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja teve movimento moderado nesta segunda-feira (26). Os preços ficaram de estáveis a mais altos nas principais praças de comercialização. O mercado se descolou da paridade de exportação. A necessidade de compras da soja disponível melhorou os preços ofertados. A Bolsa de Chicago subiu e o dólar teve efeito praticamente neutro.

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Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 126,00. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 125,00 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço se manteve em R$ 131,00 a saca.

Em Cascavel, no Paraná, a saca subiu de R$ 127,00 para R$ 128,00. No porto de Paranaguá (PR), o preço aumentou de R$ 132,00 para R$ 133,00.

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 125,00 para R$ 127,00. Em Dourados (MS), o preço estabilizou em R$ 120,00. a saca. Já em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 125,00 para R$ 125,50.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em alta. Com o mercado sobrevendido, os agentes aproveitaram a forte alta do petróleo – em meio a tensões renovadas no Oriente Médio – e a projeção de clima seco para o final do desenvolvimento das lavouras no Meio Oeste para esboçar uma recuperação técnica.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 411.165 toneladas na semana encerrada no dia 22 de agosto, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 405.628 toneladas.

A safra norte-americana de soja deverá totalizar 4,74 bilhões de bushels em 2024, com produtividade média de 54,9 bushels por acre. A previsão foi divulgada na sexta pela Pro Farmer, após a realização da sua tradicional crop tour.

A estimativa de produção indicada ficou acima do projetado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em seu mais recente relatório, de 4,589 bilhões de bushels. O USDA trabalha com rendimento de 53,2 bushels por acre.

Hoje, o USDA divulgará os dados de condições das lavouras e o mercado projeta uma queda de 68% para 67% no número de lavouras entre boas e excelentes condições.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 7,75 centavos de dólar, ou 0,79%, a US$ 9,80 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,98 1/4 por bushel, com ganho de 7,50 centavos ou 0,75%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3,70 ou 1,21% a US$ 308,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 40,75 centavos de dólar, com alta de 0,37 centavo ou 0,91%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,16%, sendo negociado a R$ 5,4891 para venda e a R$ 5,4871 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4730 e a máxima de R$ 5,5126.