Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) na manhã desta sexta-feira (3).
Aproximando-se do seu quarto ganho semanal, o mercado estende os ganhos da quinta-feira (2). A oleaginosa é impulsionada por uma maior demanda proveniente da China e pela irregularidade do clima ainda registrada em partes do Brasil, um dos maiores exportadores mundiais.
Completa o quadro positivo às cotações a desaceleração do dólar frente a outras moedas correntes e o bom desempenho do petróleo em Nova York. Até o momento, a posição janeiro/24 acumula 1,1% de ganhos semanais.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 1,010 milhões de toneladas na semana encerrada em 26 de outubro. Houve um recuo de 27% sobre a semana anterior e de 13% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as compras, com a aquisição de 976.800 toneladas.
Os analistas esperavam exportações entre 900 mil e 1,5 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 operam cotados a US$ 13,34 1/4 por bushel, alta de 6,00 centavos de dólar por bushel ou 0,45% em relação ao fechamento anterior.
Ontem, a soja fechou com preços significativamente mais altos. Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com ganho de 12,75 centavos ou 0,99% a US$ 13,04 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,28 1/4 por bushel, avanço de 13,25 centavos de dólar, ou 1,01%, na comparação com o dia anterior.
*Sob supervisão de Henrique Almeida
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