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Soja: plantio mais lento no Brasil sustenta Chicago

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2023 fecharam com baixa de 1,00 centavo de dólar por bushel

soja
Foto: CNA

Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado é sustentado pelo atraso do plantio e o clima desfavorável no Brasil. De acordo com analistas entrevistados pela Reuters, o progresso da semeadura é o mais lento em oito anos.

O plantio da safra 2023/24 de soja atinge 75,2% da área no Brasil, conforme apontou relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com dados até 25 de novembro. Na semana passada, a semeadura atingia 65,4% da área. Em igual período do ano passado, os trabalhos de plantio atingiam 86,1% da área.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 operam cotados a US$ 13,36 3/4 por bushel, alta de 7,00 centavos, ou 0,52%, em relação ao fechamento anterior.

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Ontem, a soja fechou com preços mistos. A sessão foi bastante volátil. Apesar da redução na estimativa de produção do Brasil, pesou negativamente o cenário externo mais carrancudo, com queda do petróleo em Nova York e bolsas de valores europeias no vermelho. Além disso, os investidores digeriram as inspeções de exportações dos Estados Unidos, divulgadas mais cedo e se retraíram, após o feriado de Ação de Graças.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2023 fecharam com baixa de 1,00 centavo de dólar por bushel ou 0,07% a US$ 13,29 3/4 por bushel. A posição janeiro/24 teve cotação de US$ 13,48 1/4 por bushel, com recuo de 0,50 centavos ou 0,03%.

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