Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado é pressionado pelo progresso da semeadura nos Estados Unidos e pelo clima na região que favorece as condições das lavouras. A forte alta do dólar frente a outras moedas correntes completa o quadro negativo dos preços.
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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja. Até 9 de junho, a área plantada estava apontada em 87%. Na semana passada, eram 78%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 95%. A média é de 84%.
Já as condições das lavouras americanas de soja, segundo o USDA, até 9 de junho, 72% estavam entre boas e excelentes condições, 24% em situação regular e 4% em condições entre ruins e muito ruins.
Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 11,85 por bushel, baixa de 3,25 centavos de dólar, ou 0,27%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (10), a soja fechou com preços mais baixos. Após uma sessão bastante volátil, o mercado se consolidou em alta, buscando recuperação frente às perdas recentes.
Desde o início da manhã, o mercado tentava uma recuperação frente às recentes perdas. Porém, a semana da muita expectativa traz volatilidade, com as posições mais distantes do grão já flertando com o território negativo.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 9,00 centavos ou 0,76% a US$ 11,88 1/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 11,82 3/4 por bushel, com ganho de 6,00 centavos ou 0,5%.