Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, dia 9, em forte baixa. Depois de subir quase 5% na sexta, o mercado realizou lucros, diante de um cenário negativo para os preços.
As previsões indicam chuvas para o meio-oeste dos Estados Unidos nos próximos dias, favorecendo o desenvolvimento das lavouras americanas e indicando um bom potencial produtivo. Além disso, o mercado segue sendo pressionado pela tensão comercial entre China e EUA, com prejuízos às exportações americanas.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 654.834 toneladas na semana encerrada no dia 5 de julho, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 849.374 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 477.140 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 50.328.713 toneladas, contra 53.016.687 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 22,25 centavos de dólar (2,54%), a US$ 8,51 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,72 por bushel, perda de 22,50 centavos (2,51%) centavos de dólar em relação ao fechamento anterior.
No Brasil, a soja teve um dia de preços entre estáveis e mais baixos nesta segunda-feira, dia 9, marcada pelo baixo volume de negócios. Com o feriado em São Paulo, não houve liquidez no câmbio. Para completar o quadro negativo à comercialização, os preços futuros tiveram forte queda em Chicago.