O mercado brasileiro de soja teve uma terça-feira, 10, de escassa movimentação e de preços de estáveis a mais baixos. De acordo com a consultoria Safras, os prêmios de exportação recuaram e pressionaram as cotações da oleaginosa. “O dia foi de negociações travadas nas principais praças de comercialização”, diz.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 86,50 para R$ 85,50 a saca. Na região das Missões, baixou de R$ 86 para R$ 85. No porto de Rio Grande, caiu de R$ 91 para R$ 90.
Em Cascavel (PR), o preço caiu de R$ 84,50 para R$ 83,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), foi de R$ 89,50 para R$ 88,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca estabilizou em R$ 83. Em Dourados (MS), permaneceu em R$ 82. Em Rio Verde (GO), manteve-se em R$ 84.
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Contratos futuros
A soja fechou com preços mais altos na Bolsa de Chicago, nesta terça-feira, 10. De acordo com a Safras & Mercado, em dia de relatório neutro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o possível adiamento da imposição de novas tarifas a partir do dia 15 na guerra comercial entre chineses e americanos determinou a sexta sessão consecutiva de ganhos.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 4 centavos de dólar ou 0,44%, a US$ 9,01 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,15 por bushel, ganho de 3,75 centavos de dólar ou 0,41%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo subiu US$ 0,20 por tonelada (+0,06%), sendo negociada a US$ 298,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 31,68 centavos de dólar, alta de 0,09 centavo ou 0,28%.