Os contratos da soja em grão registraram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) na manhã desta segunda-feira (9). Seguindo os vizinhos milho e trigo, o mercado esboça uma reação frente às fortes perdas da última sessão.
As cotações são influenciadas positivamente por um maior avanço do petróleo em Nova York, onde sobe quase 4%. As tensões geopolíticas, que se intensificaram no sábado (7), também impulsionam os preços, à medida que confrontos militares entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas geraram temores de um conflito mais amplo no Oriente Médio.
Além disso, analistas consultados pela Reuters esperam que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no relatório que será divulgado nesta quinta-feira (12), rebaixe as estimativas para as colheitas de milho e soja no país.
Os contratos com vencimento em novembro de 2023 operam cotados a US$ 12,73 3/4 por bushel, alta de 7,75 centavos, ou 0,61%, em relação ao fechamento anterior.
Na última sexta-feira (6), a soja fechou com preços em forte baixa. As indicações de clima favorável para o desenvolvimento da colheita nos Estados Unidos pressionaram o mercado, determinando que os contratos encerrassem a semana no território negativo.
Além do cenário fundamental negativo, o mercado foi pressionado boa parte do dia pelo clima de maior aversão ao risco no financeiro. Os investidores buscam investimentos mais seguros, preocupados com a economia global.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 14,75 centavos ou 1,15% a US$ 12,66 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,84 1/2 por bushel, perda de 14,00 centavos de dólar, ou 1,07%, na comparação com o dia anterior.
*Sob supervisão de Henrique Almeida
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