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Soja

Soja: reaproximação entre China e EUA sustenta preços em mais um pregão

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

soja
Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a segunda-feira, dia 7, com preços mais altos. Durante o dia, as cotações chegaram a atingir o melhor patamar em três semanas, porém recuaram.

O otimismo com as negociações comerciais entre China e Estados Unidos e os problemas com a safra brasileira seguiram dando sustentação aos preços. Mas o resultado pouco inspirador das inspeções de exportação dos EUA e um movimento de correção técnica limitaram a elevação.

SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

  • Janeiro/2019: US$ 9,24 (+2,75 cents)
  • Março/2019: US$ 9,37 (+2,50 cents)

Brasil

Oscilações mistas no mercado brasileiro diante da volatilidade no dólar e da firmeza das cotações da oleaginosa em Chicago.

Aos poucos os agentes vão voltando à atividade após o recesso de fim de ano e os compradores voltam a aparecer, mas o mercado seguiu com volumes de negócios pouco relevantes ainda.

SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Passo Fundo (RS): R$ 76,50
  • Cascavel (PR): R$ 72
  • Rondonópolis (MT): R$ 69
  • Dourados (MS): R$ 73
  • Santos (SP): R$ 79,50
  • Paranaguá (PR): R$ 78
  • Rio Grande (RS): R$ 79,50
  • São Francisco (SC): R$ 79
  • Confira mais cotações

Milho

A Bolsa de Chicago para o milho fechou com preços predominantemente mais baixos. O mercado refletiu a fraca demanda para o cereal norte-americano, conforme apontou o relatório das inspeções de exportação divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O otimismo em relação às conversas entre EUA e China limitou as perdas.

MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

  • Março/2019: US$ 3,82 (-0,75 cent)
  • Maio/2019: US$ 3,90 (-0,75 cent)

Brasil

MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Rio Grande do Sul: R$ 38
  • Paraná: R$ 36
  • Campinas (SP): R$ 42
  • Mato Grosso: R$ 27
  • Porto de Santos (SP): R$ 38
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 37
  • Porto de São Francisco (SC): R$ 37
  • Veja o preço do milho em outras regiões

Boi gordo

Segundo a Scot Consultoria, aos poucos o mercado retoma o ritmo das negociações. Em regiões onde as indústrias estão com escalas de abate mais confortáveis, estas aproveitaram o momento para testar o mercado e ofertam preços abaixo das referências.

No sul de Goiás, a arroba caiu R$ 1 frente ao levantamento anterior,  o que significa queda de 0,7%. Na região as programações de abate atendem, em média, seis dias.

Em contrapartida, em regiões onde a oferta de boiadas não acompanha o ritmo da demanda vigente, a ponta compradora sente dificuldade em reabastecer os estoques de carne, o que pressionou para cima a arroba do boi.

Como exemplo, em Marabá (PA) a arroba teve alta de 0,8% e as escalas de abate atendem, em média, em três dias. No estado, o volume de oferta ainda está pequeno. Em Três Lagoas (MS), apesar das cotações estáveis, foram registrados frigoríficos fora das compras no fechamento desta segunda-feira.

BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA

  • Araçatuba (SP): R$ 150
  • Triângulo Mineiro (MG): R$ 146
  • Goiânia (GO): R$ 139
  • Dourados (MS): R$ 142
  • Mato Grosso: R$ 130,50 a R$ 136
  • Marabá (PA): R$ 132
  • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,95 (kg)
  • Paraná (noroeste): R$ 149,50
  • Paragominas (PA): R$ 137
  • Tocantins (sul): R$ 131
  • Veja a cotação na sua região

Café

O mercado brasileiro de café teve uma segunda-feira de preços pouco alterados, apesar dos ganhos em Nova York e da subida do dólar. Mas houve melhor movimentação nos negócios. A base de compra não mudou muito.

O comprador só aceitar pagar um pouco a mais por necessidades específicas, do contrário mantém seu valor.

A expectativa é de cautela, com o mercado de modo geral no Brasil esperando para ver se a bolsa sustenta maiores ganhos e se o dólar não recua tanto.

CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 405 a R$ 410
  • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 410 a R$ 415
  • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 340 a R$ 345
  • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 300 a R$ 305
  • Confira mais cotações

Nova York

O arábica encerrou as operações em NY com preços mais altos. Segundo traders, o mercado avançou em um dia de maior otimismo, com a reunião de delegações dos Estados Unidos e China, buscando atenuar a tensão comercial entre os dois países.

O petróleo subiu, houve desempenho positivo em outras commodities e também para o café em NY.

CAFÉ ARÁBICA NA BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO

  • Março/2019: US¢ 102,75 (+1,15 cent)
  • Maio/2019: US¢ 105,75 (+1,10 cent)

Bolsa de Londres

Na bolsa inglesa, o café robusta encerrou as operações da segunda-feira com preços levemente mais baixos. Segundo traders, o mercado teve uma sessão volátil, buscando direcionamento.

Em parte do dia, Londres operou no terreno positivo, sustentada pelos ganhos do arábica na Bolsa de Nova York e pelo petróleo, mas o mercado teve ajuste técnico e acabou fechando com perdas pequenas ante fatores técnicos.

CAFÉ ROBUSTA NA BOLSA DE LONDRES (LIFFE) – POR TONELADA

  • Janeiro/2019: US$ 1.542 (-US$ 3)
  • Março/2019: US$ 1.560 (-US$ 2)

Dólar e Ibovespa

O dólar fechou esta segunda-feira, dia 7, com alta 0,46%, cotado a R$ 3,7331 para venda, em um movimento de correção, após acumular três quedas seguidas. Foi a primeira alta da moeda americana neste ano.

Na mínima do dia, o dólar atingiu R$ 3,69 e, na máxima, R$ 3,7356. Já o dólar turismo foi vendido perto de R$ 3,86, sem considerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou o dia com queda de 0,15%, atingindo 91.699 pontos. É o primeiro dia do ano de funcionamento da Bolsa de Valores em que a variação é negativa.

Na sexta-feira, dia 4, o Ibovespa fechou com mais um recorde nominal, ao encerrar o dia em 91.840 pontos, uma alta de 0,30% sobre o pregão anterior. Naquele dia, a moeda americana valia R$ 3,7160.


Previsão do tempo para terça-feira, dia 8

Sul

As instabilidades ainda atuam no interior do continente, organizando nuvens carregadas em toda a região Sul. Com o avanço da frente fria, a chuva ocorre a qualquer momento no Rio Grande do Sul, em forma de pancadas e com potencial para temporais. Desta vez, os maiores acumulados se concentram na faixa norte gaúcha.

Enquanto isso, em Santa Catarina e Paraná, a expectativa é de chuva rápida e sem grande intensidade. No Rio Grande do Sul, os ventos devem ser superiores a 60 km/h especialmente no norte do estado.

Sudeste

As instabilidades perdem intensidade, e a massa de ar seco atua sobre a maior parte de Minas Gerais, Espírito Santo e norte fluminense.

A formação de uma área de instabilidade no alto da atmosfera organiza nuvens carregadas na costa de São Paulo, mas, ainda assim, as pancadas de chuva não ocorrem de forma volumosa. O que aumenta é a variação de nebulosidade no litoral norte paulista.

Centro-Oeste

O tempo continua instável, e a condição para chuva persiste em toda a região Centro-Oeste. Isso se deve a um corredor de umidade que transporta ar quente e úmido da Amazônia até áreas centrais do Brasil. Os maiores acumulados seguem concentrados no norte mato-grossense.

Por outro lado, as instabilidades perdem intensidade, e uma massa de ar seco começa a avançar pelo extremo leste goiano, onde o tempo firme volta a predominar.

Nordeste

A chuva persiste sobre a maior parte da região. As pancadas são rápidas, sem grandes acumulados, e intercaladas com períodos de sol e muito calor.

A massa de ar seco segue avançando e inibe a formação de nuvens carregadas sobre a maior parte do estado da Bahia, onde o sol brilha forte entre poucas nuvens.

Norte

A chuva persiste sobre a maior parte da região. Desta vez, os maiores acumulados ficam concentrados de forma mais pontual em áreas do Tocantins, do Acre e do Amazonas.

Nas demais áreas, a chuva é rápida e sem grande intensidade. O tempo firme persiste no norte de Roraima.

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