Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado busca uma recuperação frente às perdas da sessão anterior, refletindo sinais de demanda pela oleaginosa norte-americana. Também apoiam os preços as preocupações renovadas sobre o tempo seco em partes do Brasil, o maior exportador mundial.
Além disso, o relatório de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,129 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 112,37 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 49,9 bushels por acre. Não houve alterações na comparação com o relatório anterior.
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Os estoques finais estão projetados em 245 milhões de bushels ou 6,67 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 242 milhões ou 6,58 milhões de toneladas. O USDA manteve o número de novemrno. O USDA também repetiu a estimativa para o esmagamento em 2,3 bilhões de bushels. A exportação teve sua estimativa mantida em 1,755 bilhão de bushels.
A projeção do USDA aposta em safra americana ficou em 112,4 milhões de toneladas.
Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 operam cotados a US$ 13,08 1/4 por bushel, alta de 4,25 centavos, ou 0,32%, em relação ao fechamento anterior.
Na sexta-feira, a soja fechou com preços mais baixos. Em dia de relatório do USDA sem impacto, o mercado mudou de direção na parte da tarde, corrigindo e refletindo a expectativa de melhora no clima no Brasil.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 7,75 centavos ou 0,59% a US$ 13,04 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,23 por bushel, com perda de 7,25 centavos ou 0,54%.