Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) na manhã desta quarta-feira (27).
O mercado mantém o tom positivo da terça-feira (26), sustentado pela acentuada alta do petróleo em Nova York. Apesar da grande oferta do Brasil prejudicar a demanda norte-americana, a oferta restrita do país mantém os preços internos elevados.
Além disso, os traders estão ajustando suas posições frente ao relatório trimestral de estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta sexta-feira (22).
Os contratos com vencimento em novembro de 2023 operam cotados a US$ 13,03 1/2 por bushel, alta de 6,75 centavos, ou 0,51%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem, a oleaginosa fechou com preços em leve alta. O dia foi volátil e a colheita em ritmo mais lento que o esperado nos Estados Unidos, além da piora das lavouras do país, determinou a alta. Os ganhos do petróleo contribuíram para a recuperação. Mas a reação foi limitada pelo temor de recessão na economia nos Estados Unidos.
As perspectivas de uma safra positiva no Brasil, em fase inicial de plantio e a expectativa de recuperação na safra de oleaginosa da Argentina também atuam como fatores baixistas aos preços.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 5,00 centavos ou 0,38% a US$ 13,02 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,21 por bushel, ganho de 5,50 centavos de dólar, ou 0,41%, na comparação com o dia anterior.
*Sob supervisão de Henrique Almeida
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