Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) na manhã desta terça-feira (19).
Diante da perspectiva de uma maior oferta oriunda do Brasil e do início da colheita nos Estados Unidos, o mercado estende as perdas da sessão anterior. As cotações também acompanham o péssimo desempenho dos vizinhos milho e trigo.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de soja. Até domingo (17), a área colhida estava apontada em 5%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 3%. A média é de 4%.
O USDA também divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Até 17 de setembro, 52% estavam entre boas e excelentes condições, 30% em situação regular e 18% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 52%, 30% e 18%, respectivamente.
Os contratos com vencimento em novembro de 2023 operam cotados a US$ 13,11 1/4 por bushel, baixa de 5,50 centavos, ou 0,41%, em relação ao fechamento anterior.
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Ontem, a soja fechou com preços em forte baixa. O fraco desempenho de outros mercados e o aumento da competitividade da soja sul-americana pressionaram os preços, mesmo com sinais positivos de demanda.
A aversão ao risco persiste no financeiro, com os investidores aguardando a definição do juro básico nos Estados Unidos. O dia também foi negativo para o milho e o trigo, empurrando a soja para o vermelho.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 23,50 centavos ou 1,75% a US$ 13,16 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,32 3/4 por bushel, perda de 23,00 centavos de dólar, ou 1,69%, na comparação com o dia anterior.
*Sob supervisão de Henrique Almeida
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