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Diversos

Soja registra uma das maiores altas diárias dos últimos anos; veja notícias desta quinta

O indicador Cepea da soja, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), reagiu à disparada em Chicago

  • Boi: escalas alongadas não garantem baixas

  • Milho: saca em Campinas (SP) volta a encostar em R$ 90 com USDA e geadas

  • Soja: cotações sobem forte no Brasil seguindo Chicago

  • Café: dólar sustenta mercado brasileiro com queda em Nova York

  • No Exterior: EUA tem forte criação de empregos privados em junho

  • No Brasil: Ibovespa tem alta de 6,5% no primeiro semestre

Agenda:

  • Brasil: balança comercial de junho

  • Brasil: dados sobre as lavouras do Rio Grande do Sul (Emater)

  • EUA: exportações semanais de grãos (USDA)

Boi: escalas alongadas não garantem baixas

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o cenário em que os frigoríficos mesmo com escalas alongadas não conseguem pressionar por preços mais baixos permanece no mercado físico do boi gordo. A arroba continua estabilizada em torno de R$ 320 no mercado paulista e em R$ 313 em Dourados (MS).

Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram comportamento misto com altas e baixas ao longo da curva. O ajuste do vencimento para junho, em seu última dia de negociação, passou de R$ 320,00 para R$ 319,68, enquanto o do outubro caiu de R$ 319,75 para R$ 318,00 e do novembro, subiu de R$ 320,15 para R$ 321,00 por arroba.

Milho: saca em Campinas (SP) volta a encostar em R$ 90 com USDA e geadas

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços mais altos. A cotação variou 2,79% em relação ao dia anterior e passou de R$ 87,14 para R$ 89,57 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 13,88%. Em 12 meses, os preços alcançaram 84,57% de valorização.

A alta no mercado brasileiro foi impulsionada pela forte valorização em Chicago. O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) trouxe estoques e área plantada de milho em números abaixo do que o mercado projetava. Com isso, o vencimento para dezembro subiu 7,29% e passou de US$ 5,484 para US$ 5,884 por bushel.

Soja: cotações sobem forte no Brasil seguindo Chicago

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve uma das maiores altas diárias dos últimos anos, seguindo a forte valorização em Chicago. A cotação variou 4,2% em relação ao dia anterior e passou de R$ 151,74 para R$ 158,12 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 2,74%.

Em Chicago, como dito anteriormente, os contratos futuros da soja tiveram uma forte alta similar ao milho, em reação ao relatório do USDA. O vencimento para novembro, o mais negociado atualmente, subiu 6,60% e passou de  US$ 13,124 para US$ 13,99 por bushel. A área plantada e os estoques da soja no USDA vieram abaixo das projeções dos analistas e impulsionaram as cotações.

Café: dólar sustenta mercado brasileiro com queda em Nova York

A baixa nas cotações dos contratos futuros do café arábica em Nova York foi compensada totalmente pela alta do dólar em relação ao real, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou inalterado em R$ 825/830, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação ficou estável em R$ 830/835.

Em Nova York, os contratos futuros do café arábica recuaram pelo segundo dia consecutivo e voltaram a ficar abaixo do nível de US$ 1,60 por libra-peso. O vencimento para setembro caiu 0,28% e passou de US$ 1,602 para US$ 1,5975 por libra-peso. Apesar da temperatura fria em regiões produtoras no Brasil, o mercado espera mais informações climáticas para definir uma direção.

No Exterior: EUA tem forte criação de empregos privados em junho

Após alguns resultados mais fracos no mercado de trabalho, os Estados Unidos observaram uma forte criação de vagas formais no setor privado em junho. O relatório ADP mostrou criação de 692 mil vagas ante uma expectativa de analistas de mercado de 600 mil. Ainda assim, o resultado de maio teve uma revisão negativa de 978 mil para 886 mil.

O resultado impulsionou o dólar em relação a outras moedas fortes, seguindo a lógica de que uma consistente recuperação econômica nos EUA pode gerar pressão por aumento dos juros mais cedo. Apesar disso, as bolsas fecharam sem direção única, com Dow Jones e S&P 500 apresentando leves altas e o Nasdaq uma ligeira queda.

No Brasil:  Ibovespa tem alta de 6,5% no primeiro semestre

Apesar de mais uma leve queda diária, que chegou a 0,41% e fez o índice da bolsa brasileira chegar a 126.801 pontos, no primeiro semestre, o Ibovespa acumulou uma valorização de 6,5%. Enquanto isso, o dólar comercial teve uma alta de 0,63% no dia e fechou cotado a R$ 4,973, sendo que durante o pregão chegou a operar acima de R$ 5,00. No semestre, a moeda norte-americana acumula uma queda de 4,1% ante o real.

Em relação aos indicadores macroeconômicos, a taxa de desemprego apurada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, ficou em 14,7% no trimestre móvel encerrado em abril. Dessa forma, manteve-se no pior patamar da série histórica que se iniciou em 2012. Apesar dos bons resultados em vagas formais de empregos criadas, a volta de pessoas à força de trabalho faz com que a recuperação da taxa de desemprego seja mais lenta.

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