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Notícias - Soja Brasil

Soja: Rio Grande do Sul pode registrar temporais a partir de domingo

Confira também a previsão do tempo para as demais regiões do país. Minas Gerais segue com chuvas, enquanto Mato Grosso do Sul enfrenta secas

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Foto: Pixabay

A trégua das chuvas favorecendo o plantio da soja no Rio Grande do Sul chega ao fim no domingo e com direito a verdadeiros temporais. A tendência é que os grandes volumes de precipitações se estendam na segunda e terça-feira. O restante da semana deve chover em praticamente todos os municípios do estado.

SUL

As áreas de soja do Rio Grande do Sul devem registrar, a partir de domingo, verdadeiros temporais, com chuvas bastante volumosas. Alguns municípios podem registrar 15 mm no domingo e 30 mm na segunda-feira.

Em Santa Catarina a tendência é a mesma, com a diferença que na parte leste já chove um pouco desde esta quinta-feira.

No Paraná também volta a chover a partir de domingo, entretanto os volumes são bastante inferiores aos esperados em seus vizinhos, em torno de 5 mm. Na segunda-feira, sim, chove bastante e alguns municípios podem registrar até 20 mm acumulados.

SUDESTE

Os produtores de soja do sul de São Paulo seguem com chuvas até a próxima semana. Apesar disso, os acumulados diários não são tão elevados, na casa dos 5 mm.

Em Minas Gerais as chuvas são mais generalizadas e podem cair em quase todas as áreas de soja até domingo. Os volumes acumulados diários ficam entre 4 mm e 6 mm. Na segunda-feira o tempo firme deve predominar.

CENTRO-OESTE

Mato Grosso do Sul deve registrar o retorno das chuvas no próximo domingo. Os produtores de soja do estado já estão preocupados com o risco de replantio, devido a seca. Os volumes, no entanto, não devem ultrapassar os 4 mm e a tendência é de segunda-feira o tempo secar de novo.

As chuvas vão perdendo a intensidade em Mato Grosso até secar, na segunda-feira. Nesta quinta os maiores acumulados acontecem em Canarana (3mm), na sexta em Campo Novo dos Parecis (6 mm) e no domingo em Diamantino (5 mm).

Em Goiás só não deve chover na parte sul do estado, no restante do estado os acumulados diários serão de 3 mm na média. No domingo o tempo volta a ficar seco.

NORDESTE

Na quinta-feira pouca coisa muda e a chuva persiste em boa parte da região Nordeste. Destaque para o alto volume de chuva e condição de temporais com descargas elétricas entre o oeste da Bahia e o sul do Piauí devido a atuação de instabilidades em níveis mais altos da atmosfera.

Na sexta-feira, condição de chuva no sul e oeste baiano, no centro e sul do Piauí, além da metade sul do Maranhão, porém, serão pancadas rápidas, isoladas e sem grande intensidade. Nas demais áreas, condição de tempo firme.

A condição para chuva diminui no interior nordestino sábado. O céu fica parcialmente nublado na
maior parte da região e se chover é em forma de pancadas isoladas entre a faixa sul e oeste baiana, sul do Piauí e Maranhão, além do leste pernambucano e extremo leste do Rio Grande do Norte. As temperaturas voltam a subir em toda a região.

A semana que vem começa com pouca chuva no Nordeste, apenas pancadas isoladas na faixa leste, desde Alagoas até o Rio Grande do Norte.

NORTE

Na quinta-feira, a chuva persiste sobre a região nortista, mas o destaque é a formação de núcleos mais intensos sobre o estado do Tocantins. Volumes mais expressivos devem ser registrados na metade sul do estado ao longo do dia. Por outro lado, a condição de chuva diminui entre o norte do Pará e o Amapá devido ao avanço de uma massa de ar seco que inibe a formação de instabilidades.

Na sexta-feira, volta a condição de chuva em praticamente toda a região, mas o destaque continua sendo o sul do Tocantins com trovoadas. Instabilidades no alto da atmosfera voltam a provocar pancadas de chuva forte, com volume em torno de 30mm entre a divisa do Pará e o Amazonas. Nas demais áreas do Norte também não se descartam pancadas de chuva, mas com menor intensidade. O tempo segue abafado em todo o Norte.

Nos próximos dias, a tendência ainda é de tempo instável, chuva e sensação de abafamento em toda a região devido às temperaturas elevadas.

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