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Soja segue o fraco desempenho do petróleo; Chicago estende perdas

Mercado busca posicionamento frente aos dados de intenção de plantio e estoques trimestrais que serão divulgados amanhã (28) pelo USDA

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

O mercado estende as perdas do pregão anterior, buscando um posicionamento frente aos dados de intenção de plantio e estoques trimestrais, que serão divulgados amanhã pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

As cotações também são influenciadas pelo fraco desempenho do petróleo em Nova York e pela aceleração do dólar frente a outras moedas correntes.

O Departamento deverá apontar elevação na área a ser plantada com soja naquele país em 2024 na comparação com o ano anterior. A previsão deverá indicar área menor que a estimativa divulgada em fevereiro, durante o Fórum Anual do Departamento. Pesquisa realizada pela agência Dow Jones indica que o mercado está apostando em número de 86,3 milhões de acres.

No ano passado, os americanos semearam 83,6 milhões de acres. A média das projeções oscila entre 84,3 milhões e 88 milhões de acres. Se a expectativa do mercado for confirmada, o USDA vai indicar um número inferior aos 87,5 milhões de acres indicados durante o Fórum.

A área de soja deverá ficar abaixo da de milho, projetada em 92,03 milhões de acres, contra 94,64 milhões do ano anterior. Também na quinta será divulgado o relatório com a posição dos estoques americanos em 1º de março.

O mercado espera estoques em 1,832 bilhão de bushels. Em igual período do ano passado, o número era de 1,687 bilhão. Em dezembro, os estoques estavam em 3 bilhões de bushels.

Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,93 por bushel, baixa de 6,00 centavos de dólar, ou 0,50%, em relação ao fechamento anterior. Ontem (26), a soja fechou com preços mais baixos.

Os agentes seguiram buscando um melhor posicionamento frente ao relatório de intenção de plantio, que será divulgado na quinta, 28, pelo USDA. O cenário fundamental, combinando ampla oferta sul-americana e fraca demanda chinesa por soja norte-americana, e vendas técnicas ajudaram no movimento de correção.