Os contratos da soja em grão registram preços mistos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado opera sem um tom definido, oscilando entre os territórios positivo e negativo. De um lado, pesam sobre as cotações uma menor demanda global e um cenário externo de maior aversão ao risco. O petróleo cai em Nova York, o dólar acelera frente a outras moedas correntes e as bolsas de valores da Europa se firmam no vermelho.
Positivamente, os preços recebem suporte dos temores de atrasos na colheita em curso da Argentia por conta de chuvas prolongadas que afetam a região central do país, disse a Bolsa de Cereais de Rosário.
Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,57 3/4 por bushel, baixa de 0,50 centavo de dólar, ou 0,04%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (15), a soja fechou com preços mais baixos. A fraca demanda pela soja americana, com o produto da América do Sul mais competitivo, e o desempenho de outros mercado pressionaram Chicago.
O petróleo recuou no mercado internacional, carregando outras commodities com ele. Além disso, o dólar subiu frente a outras moedas, tirando ainda mais a competitividade dos produtos de exportação americanos.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 15,75 centavos de dólar, ou 1,34%, a US$ 11,58 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,72 por bushel, com perda de 14,75 centavos ou 1,24%.