Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em alta para o grão – abaixo das máximas do dia – e o óleo, e em queda para o farelo. Os preços foram sustentados pelo anúncio de uma venda de soja dos Estados Unidos para a China. O volume, porém, ficou abaixo do esperado pelo mercado.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 612.000 toneladas de soja para a China. O produto será entregue na temporada 2018/2019. O mercado esperava, após declaração da trading COFCO, um número em torno de 1 milhão de toneladas.
A possibilidade de uma menor safra brasileira, conforme estimativas de analistas nas últimas semanas, devido ao clima seco, também favoreceu os ganhos. Ainda que seja reduzida, a produção do Brasil neste ano deve ser uma das maiores da história. Os agentes do mercado esperam o relatório de oferta e demanda do USDA, que será divulgado na sexta-feira, dia 8.
SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL
- Março/2019: US$ 9,17 (+2,70 cents)
- Maio/2019: US$ 9,32 (+1,00 cents)
O mercado brasileiro de soja teve uma segunda-feira de preços de estáveis a mais altos. A elevação da oleaginosa na Bolsa de Chicago e o dólar firme no fechamento garantiram a sustentação das cotações. A exceção foi o interior do Rio Grande do Sul, por questões e oferta e demanda regional, que teve perdas. O dia foi lento na comercialização de modo geral.
SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Passo Fundo (RS): R$ 73
- Cascavel (PR): R$ 72
- Rondonópolis (MT): R$ 65,5
- Dourados (MS): R$ 67,5
- Santos (SP): R$ 77
- Paranaguá (PR): R$ 77
- Rio Grande (RS): R$ 77
- São Francisco (SC): R$ 77
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Milho
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços mais altos. O mercado buscou suporte no otimismo quanto a um acordo entre Estados Unidos e China para as questões comerciais, avaliando também o desempenho das inspeções de exportação norte-americanas de milho. Preocupações pela menor demanda por milho para produção de etanol limitaram os ganhos.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 901.214 toneladas na semana encerrada no dia 31 de janeiro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, haviam atingido 968.585 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 1.093.241 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 22.466.231 toneladas, contra 14.890.398 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL
- Março/2019: US$ 3,79 (+1,00 cent)
- Maio/2019: US$ 3,87 (+1,50 cent)
Preço do milho sobe mais de 6% em um ano
Em janeiro, os preços do milho ficaram firmes nas regiões consumidoras do cereal e também onde a produção de verão ou primeira safra é menos representativa.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, em Campinas-SP, a saca de 60 quilos fechou o mês cotada em R$ 40,50, sem o frete. A alta foi de 1,3% no acumulado do mês e o milho está custando 6,6% mais que no mesmo período de 2018. A expectativa é de preços firmes em curto e médio prazos, ou seja, no primeiro trimestre.
Entretanto, as altas deverão ser limitadas pelas ofertas maiores pontualmente (com a colheita da safra de verão em andamento) e maior intenção do vendedor em negociar o milho, com o preço da soja pressionado para baixo. O câmbio mais fraco também deverá pesar sobre as cotações.
MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Rio Grande do Sul: R$ 38,5
- Paraná: R$ 36,5
- Campinas (SP): R$ 42,5
- Mato Grosso: R$ 25
- Porto de Santos (SP): R$ 38
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 36,5
- Porto de São Francisco (SC): R$ 36,5
- Veja o preço do milho em outras regiões
Boi gordo
O mercado de boi gordo iniciou a semana com agentes “tateando” o mercado. No Rio Grande do Sul, a boa oferta de boiadas abriu espaço para as indústrias ofertarem preços abaixo da referência. No estado, a cotação da arroba caiu 2,8% na comparação dia a dia.
Nas regiões de Goiânia-GO, Sul da Bahia, Sudoeste de Mato Grosso e Espírito Santo o cenário foi semelhante. Neste último a queda foi de R$2,00/@ e as programações de abate atendem, em média, sete dias.
Nas regiões onde a oferta não é suficiente e não acompanha o ritmo de reabastecimento dos estoques, a arroba foi pressionada para cima.
Isso ocorreu nas praças de Belo Horizonte (MG), Redenção (PA) e Norte do Tocantins. Em São Paulo a semana começou com mercado calmo, sem alterações nos preços e volume pequeno de negócios.
BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA
- Araçatuba (SP): R$ 152
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 145
- Goiânia (GO): R$ 138
- Dourados (MS): R$ 140
- Mato Grosso: R$ 133 a R$ 138
- Marabá (PA): R$ 131
- Rio Grande do Sul (oeste): R$ 5,10 (kg)
- Paraná (noroeste): R$ 149,50
- Paragominas (PA): R$ 134
- Tocantins (sul): R$ 133
- Veja a cotação na sua região
Café
O mercado brasileiro de café teve uma segunda-feira de preços mais altos para os grãos de melhor qualidade, especialmente. Houve boa presença de compradores, mas muitos vendedores mostram
estar capitalizados e acabam dosando a oferta. Algumas cooperativas pedem acima da base de compra e travam os negócios. Mas, mesmo assim, saíram alguns lotes de cafés melhores.
CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 410 a R$ 415
- Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 415 a R$ 418
- Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 350 a R$ 355
- Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 300 a R$ 305
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Bolsa de Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações da segunda-feira com preços acentuadamente mais altos.
A sessão voltou a ser dominada por aspectos técnicos. Na sexta-feira, NY teve perdas de mais de 2% e agora encontrou sustentação técnica no começo da semana para uma boa recuperação. Não houve novidades mais uma vez no cenário fundamental, que segue trazendo indicações de uma oferta tranquila para o abastecimento global.
A BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO
- Março/2019: US¢ 105,60 (+1,90 cents)
- Maio/2019: US¢ 108,65 (+1,85 cents)
Bolsa de Londres
A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres para o café robusta encerrou as operações da segunda-feira com preços mais altos.
Segundo traders, as cotações subiram acompanhando a valorização do arábica na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures US). Londres abriu a semana estendendo os ganhos da semana anterior, com fatores técnicos predominando no dia. As informações partem de agências de notícias.
CAFÉ ROBUSTA NA BOLSA DE LONDRES (LIFFE) – POR TONELADA
-
- Março/2019: US$ 1.556 (+US$ 9)
Dólar
O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com alta de 0,27%, sendo negociado a R$ 3,6730 para venda e a R$ 3,6710 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,6610 e a máxima de R$ 3,6890.
O Ibovespa, o principal indicador do desempenho das ações negociadas na B3, antiga BM&F Bovespa, bateu recorde novamente. O índice atingiu 98.588 pontos, uma alta de 0,74% em relação ao recorde anterior, registrado no último pregão, na sexta-feira (1º).
Dentre as ações que compõem o Ibovespa, as maiores altas hoje ocorreram nos papéis Gol PN (8,27%), Santander Brunt (3,26%), Mafrig ON (3,12%). As ações que mais desvalorizaram foram Vale ON (-3,39%), Bradespar PN (-2,71%), e Cielo ON (-2,58%). Os papéis mais negociados foram Vale ON (-3,39%), Petrobras PN (0,89%), e Bradesco PN (2,17%).
Previsão do tempo para terça-feira, dia 5
Sul
Ainda há previsão de chuva fraca e pontual, intercalada com períodos de sol e melhoria entre o Paraná, Santa Catarina e o leste e noroeste do Rio Grande do Sul. Nas demais áreas do Rio Grande do Sul, o céu fica parcialmente nublado e não há expectativa de chuva. As temperaturas gradativamente sobem no período da tarde em todo o Sul.
Sudeste
O potencial para alagamentos e deslizamentos de terra ainda é grande, especialmente no Rio de Janeiro. Os acumulados seguem elevados no litoral, e a chuva avança para o Espírito Santo.
As instabilidades dão uma trégua sobre o litoral paulista, mas voltam a preocupar em Minas Gerais. Isso porque a chuva retorna aos arredores da capital mineira, ou seja, deve atingir Brumadinho (MG), com acumulados significativos e condições para trovoadas.
Centro-Oeste
A chuva ganha intensidade, impulsionada por um corredor de umidade. Os temporais são previstos para o norte de Mato Grosso do Sul, grande parte de Goiás e sul de Mato Grosso. Além disso, os volumes são bastante elevados nessas áreas, e a chuva é melhor distribuída.
Nordeste
A chuva é volumosa no interior do Piauí e oeste da Bahia. Nas demais localidades, a precipitação ocorre em pontos isolados, intercalada com dias de bastante sol e calor e sem grandes volumes.
Norte
As instabilidades tropicais seguem mantendo os padrões de chuva da região. Os maiores acumulados são previstos para Rondônia e Acre. Há condições para temporais e até eventual queda de granizo em áreas do Pará.