O mercado brasileiro de soja apresentou preços mistos, mas em patamares firmes. Houve negócio, com destaque para a safra nova. Chicago subiu e o dólar teve um dia volátil.
Houve registro de negócios envolvendo 200 mil toneladas no Rio Grande do Sul, metade envolvendo safra nova. No Paraná, cerca de 60 mil toneladas trocaram de mãos, também com metade de forma antecipada.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 83,00 para R$ 82,50. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 82,00 para R$ 81,50. No porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 86,50 para R$ 87,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 81,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca estabilizou em R$ 87,50. Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 78,50. Em Dourados (MS), a cotação ficou em R$ 79,00. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 79,00.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em elevação. A China isentou de tarifa a compra de um bom volume de soja americana por empresas do país asiático. O novo sinal de avanço nas negociações entre os dois países
assegurou a elevação.
Informações veiculadas pela agência Bloomberg dão conta que a China liberou de tarifas a importação de 2 milhões a 3 milhões de toneladas. Os chineses teriam adquirido recentemente cerca de 1,2 milhão de toneladas de soja americana.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 22 de setembro, 54% estavam entre boas e excelentes condições, 33% em situação regular e 13% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana
anterior, os índices eram de 54%, 32% e 14%, respectivamente.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 1,75 centavo ou 0,19% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,94 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,07 3/4 por bushel, com ganho de 1,75 centavo ou de 0,19%.