O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios e com preços sem direção definida. Em algumas praças, os referenciais subiram, seguindo o dólar. Em outras, as cotações cederam, em meio à volatilidade de Chicago.
Após negociarem bem na semana passada, os produtores não têm pressa e seguem retraídos, aguardando condições melhores. As atenções seguem voltadas para o plantio.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 85,0 para R$ 86,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 85,00 para R$ 86,00. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 90,00 para R$ 91,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 84,50 para R$ 84,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 89,50 para R$ 90,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 81,50 para R$ 82,50. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 84,00 para R$ 83,00. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 80,50.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços perto da estabilidade para o grão. O farelo subiu e o óleo teve baixa acentuada. A sessão de hoje foi bastante volátil, com o mercado aguardando novidades sobre o andamento das negociações sobre um possível acordo entre China e Estados Unidos.
O presidente norte-americano, Donald Trump, disse que a primeira fase de um acordo comercial entre Estados Unidos e a China está perto de ser fechada, mas não forneceu prazos ou o local da assinatura do pacto parcial.
Trump lembrou que o acordo comercial entre Estados Unidos e China chegou a ser firmado, mas os chineses desistiram na última hora. “O acordo estava pronto, os pontos mais difíceis tinham sido negociados. Semanas antes da assinatura, a China disse que não poderia aceitar alguns itens desse pacto”, disse.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro estáveis, a US$ 9,17 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,30 1/4 por bushel, perda de 0,25 centavo de dólar, ou 0,02%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo subiu US$ 1,70 por tonelada (0,56%), sendo negociada a US$ 302,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,03 centavos de dólar, baixa de 0,39 centavo ou 1,24%.