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Soja: USDA indica redução de safra nos Estados Unidos

Estimativa de produção caiu de 120,6 milhões de toneladas para 120,43 milhões de toneladas. O mercado, no entanto, esperava uma redução maior

Fonte: Luiz Henrique Magnante/Embrapa

O relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu a estimativa de safra de soja americana em 2017/2018, mas o número ficou acima da expectativa do mercado.

A produção foi reduzida de 4,431 bilhões de bushels, o equivalente a 120,6 milhões de toneladas, para 4,425 bilhões ou 120,43 milhões de toneladas. No ano anterior, a produção ficou em 116,9 milhões de toneladas. O mercado apostava em 119,86 milhões de toneladas.

Os estoques finais em 2017/2018 estão projetados em 425 milhões de bushels, ou 11,57 milhões de toneladas. O mercado trabalhava com um número de 420 milhões ou 11,43 milhões de toneladas. Em outubro, a estimativa era de 430 milhões de bushels, ou 11,7 milhões de toneladas.

O USDA indica estimativa de exportação para 2017/2018 de 2,25 bilhões de bushels, repetindo o relatório anterior. O esmagamento está estimado em 1,94 bilhão de bushels, sem alterações na comparação com outubro.

Safra mundial e brasileira

O documento divulgado pelo USDA projetou safra mundial 2017/2018 em 348,89 milhões de toneladas. No relatório anterior, o número era de 347,88 milhões. Os estoques finais foram elevados de 96,05 milhões de toneladas para 97,9 milhões. O mercado apostava em estoque de 95,5 milhões de toneladas. 
 
Para o Brasil, a previsão é de uma produção de 108 milhões de toneladas, repetindo o relatório anterior.
 
A previsão para a Argentina permaneceu em 57 milhões de toneladas. Pelo lado da demanda, destaque para a elevação na estimativa de importações chinesas, que passaram de 95 milhões para 97 milhões de toneladas. 

Na temporada 2016/17, a produção mundial está projetada em 351,25 milhões, com estoques finais de 96,28 milhões, contra 94,9 milhões do mês anterior. O mercado apostava em estoques de 96,7 milhões. 

Reflexo em Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) operou com preços mais baixos. O mercado reverteu para o território negativo após a divulgação do relatório de novembro de oferta e demanda do USDA. 
 

Milho

O relatório apresentou alterações frente aos números estimados no mês passado.O USDA previu que a safra americana 2017/2018 deve atingir 370,281 milhões de toneladas, frente a 362,712 milhões de toneladas estimadas no mês passado, enquanto o mercado projetava uma produção de 363,778 milhões de toneladas.

A produtividade média foi elevada de 215,68 sacas por hectare para 220,20 sacas por hectare, enquanto o mercado esperava uma produtividade de 216,31 sacas por hectare. A área a ser plantada foi mantida em 36,4 milhões de hectares e a área a ser colhida em 33,6 milhões de hectares.

Os estoques finais de passagem foram estimados em 63,169 milhões de toneladas, ante os 59,436 milhõesdo no relatório passado, enquanto o mercado trabalhava com estoques de 59,944 milhões de toneladas. As exportações foram indicadas em 48,895 milhões de toneladas, ante os 46,990 milhões indicados em outubro e o uso de milho para a produção de etanol foi mantido em 139,065 milhões de bushels.

A safra global 2017/18 foi estimada em 1.043,90 milhão de toneladas, ante os 1.038,80 milhão de toneladas apontados em outubro. Os estoques finais da safra mundial 2017/18 foram projetados em 203,86 milhões de toneladas, acima das 200,96 milhões de toneladas apontadas no mês passado, enquanto o mercado trabalhava com uma expectativa de 201 milhões de toneladas.

Reflexo em Chicago

Logo após a divulgação do relatório, a A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) operou com preços em baixa.

Trigo

O relatório de oferta e demanda de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) trouxe novos números para a safra 2017/18 de trigo global. A safra mundial de trigo em 2017/18 é estimada em 751,98 milhões de toneladas, contra 751,19 milhões de toneladas estimadas em outubro. Para a safra 2016/17, o número ficou em 753,89 milhões de toneladas.
 
Os estoques finais globais em 2017/18 foram estimados em 267,53 milhões de toneladas, contra 268,13 milhões de toneladas em outubro. Para 2016/17, o número ficou em 255,61 milhões de toneladas. O consumo global em 2017/18 estáestimado em 740,05 milhões de toneladas, contra 739,63 milhões de toneladas estimadas em outubro.
 
Para 2017/18, a produção de trigo no Brasil está projetada em 4,9 milhões de toneladas, contra 5,1 milhões de toneladas estimadas em outubro, e 6,73 milhões de toneladas em 2016/17. As importações em 2017/18 estão apontadas em 7,5 milhões de toneladas. Os estoques finais são projetados em 1,68 milhão de toneladas. A safra 2017/18 do cereal na Argentina foi projetada em 17,5 milhões de toneladas. A estimativa das exportações do país é de 11,7 milhões de toneladas.
 
No Canadá, a projeção da safra 2017/18 é de 27 milhões de toneladas. A projeção da safra australiana do cereal foi de 21,5 milhões de toneladas. Na União Europeia, a safra 2017/18 está projetada em 151,49 milhões de toneladas.
 
A China tem projeção de safra 2017/18 em 130 milhões de toneladas. Os estoques finais do país estão estimados em 127,25 milhões de toneladas. A produção total do bloco de países anteriormente pertencente à União Soviética (entre eles Rússia, Cazaquistão e Ucrânia) deve ficar em 139,27 milhões de toneladas. Os Estados Unidos deverão colher 47,37 milhões de toneladas em 2017/18. As exportações do país estão projetadas em 27,22 milhões de toneladas.

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