O vazio sanitário da soja começou nesta sexta, dia 15, em Santa Catarina e vai até 15 de setembro, segundo a Secretaria de Agricultura do estado. Nesse período é proibido ter plantas em crescimento nas lavouras catarinenses para evitar a ferrugem asiática, uma das principais pragas da lavoura.
“A geada já está fazendo uma faxina em nossos campos, então na maioria do estado já não há mais soja em crescimento. Mas nos locais onde não houver a dessecação pelo frio, o produtor deve aplicar herbicidas para evitar que as plantas transmitam a ferrugem asiática para o próximo plantio”, explica o secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies.
Devido à liquidez do mercado da oleaginosa, a produção de soja vem ganhando espaço em Santa Catarina, ocupando as áreas antes destinadas ao plantio de milho, pastagens e fruticultura.
A área plantada no estado chegou a 703,2 mil hectares nesta safra e a expectativa é de uma colheita recorde de 2,44 milhões de toneladas, diz a secretaria. “Em cinco anos, as exportações catarinenses do complexo soja aumentaram 116%. Passando de 874,3 mil toneladas em 2012 para 1,8 milhão de toneladas em 2017 e faturando US$ 745,7 milhões. Os principais destinos das exportações são China, Rússia, Coreia do Sul e Tailândia”.