Martin Richenhagen, presidente mundial da AGCO, que no Rio Grande do Sul produz máquinas e implementos agrícolas das marcas Massey Ferguson e Valtra, estima que, no Brasil, ainda existe um grande espaço para o avanço do mercado de silos e secadores de grãos.
? O potencial de crescimento é de 40 milhões a 50 milhões de toneladas. Hoje, isso força os produtores a vender a produção nem sempre pelo melhor preço ? disse Richenhagen, nessa quinta, dia 6, na Capital.
Além de silos e secadores, que voltaram a ser produzidos este ano em Marau, a unidade gaúcha fabrica equipamentos para o setor de aves, suínos e pecuária leiteira e é responsável por cerca de 10% da receita global da companhia, que ano passado chegou a US$ 700 milhões. No Estado, a AGCO já conta com uma fábrica de tratores em Canoas, uma de colheitadeiras em Santa Rosa e outra de implementos em Ibirubá.
Na quarta, dia 5, em São Paulo, o grupo anunciou investimentos de R$ 10 milhões em Canoas (RS) e R$ 65 milhões em Santa Rosa (RS).