O crescimento da cana-de-açúcar é de 2% ao ano no município. A cultura tem oferecido mais vantagens aos produtores, que preferem arrendar ou serem fornecedores a ter que enfrentar problemas com lavouras de alto risco, como o milho sequeiro e a soja.
Até quem aderiu à nova cultura do município veio acompanhar as discussões. O agricultor Feliciano Junior, que também planta tomate industrial na região, arrendou uma parte da propriedade para a única usina do município. Ele defende uma convivência pacífica com a cana na região, que veio como uma alternativa para quem quer se proteger dos riscos de uma lavoura convencional.
Os agricultores recorrem aos vereadores com o pedido de limitação de usinas no município porque, segundo eles, a cidade comporta apenas uma indústria de etanol e açúcar. Os produtores de grãos acreditam que através de lei municipal a ameaça sobre as culturas tradicionais não seja potencializada.
O presidente da Câmara de Vereadores de Morrinhos, Fausto Oliveira, vai convocar agora uma nova reunião para tratar do assunto. Um estudo será feito para ver qual instrumento legal que possa regular a instalação de novas usinas de álcool no município.