O objetivo da força-tarefa é recuperar cerca de R$ 55 milhões pagos pelo governo a vítimas de acidentes de trabalho de empresas que não respeitaram as normas de segurança. Se ficar provado que o empresário tem alguma responsabilidade, como deixar de fornecer equipamentos de proteção individual, o valor pago pelo governo ao trabalhador deve ser devolvido pela empresa aos cofres públicos.
Nas ações, estão envolvidas as mortes de mais de 400 trabalhadores. Além disso, 53 processos questionam a responsabilidade de agroindústrias. Esse é o segundo setor na lista dos acidentes de trabalho. São Paulo concentra o maior número de processos: 69 ao todo, envolvendo mais de R$ 13 milhões, seguido por Minas Gerais, com 64 ações.
O terceiro na lista é o Rio Grande do Sul, com 52 processos. Entre 2006 e 2007, o governo federal identificou um aumento de 30%. Só em 2008, foram gastos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social R$ 5,2 bilhões com o pagamento de indenizações a trabalhadores acidentados.
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A partir de agora, cada unidade da Advocacia-Geral União nos Estados tem a meta de ingressar com pelo menos quatro ações para questionar acidentes de trabalho, além de fazer o monitoramento permanente e identificar setores econômicos e empresa com mais ocorrências.
Nesta terça, em todo o mundo, o dia é dedicado a lembrar as pessoas que se acidentaram no trabalho.
