Eles estão juntando informações mais detalhadas sobre a agricultura brasileira para desenvolver projetos no país. Angola, de acordo com Domingos Afonso que é executivo do Ministério da Agricultura angolano, passou por várias guerras civis durante 27 anos e, desde o fim dos conflitos, em 2003, tenta se reestruturar.
? Estamos muito atrasados em relação à tecnologia agrícola, e agora temos que procurar saídas para garantir no futuro a sustentabilidade econômica da nossa nação ? explicou Afonso, líder do grupo.
Segundo Abel Bala Kinzeca, que coordena a iniciativa do governo angolano, buscar informações no Brasil, que é considerado um dos maiores produtores agrícolas do mundo, é muito importante para a Angola.
? Estamos impressionados com tudo, especialmente com o algodão ? destacou Abel Kinzeca.
Ele faz parte do “Núcleo de gestão do perimeo irrigado do Sumbre” e do “Projecto de realçamento da cultura do algodão Kwanza-sul. Sumbre e Kwanza-sul são regiões agrícolas da Angola. Abel Kinzeca disse que a implantação das tecnologias para o desenvolvimento de culturas agrícolas em Angola contará com ajuda financeira da Coréia do Sul. A maioria dos projetos é focado na agricultura familiar em modo de cooperativa.
Para o presidente da Ampa, Gilson Ferrúcio Pinesso, os cotonicultores de Mato Grosso têm a maior satisfação em passar informações sobre o algodão produzido no Estado para os angolanos.
? Estamos prontos para cooperar com esses irmãos africanos ? frisou Gilson Pinesso.
Além dessa reunião com diretores da Ampa, a comitiva visitou unidades de produção, cooperativas, produtores e o Campo Experimental do IMAmt, em Primavera do Leste, distante 239 quilômetros de Cuiabá.